SÃO LUÍS - O delegado Marcos Afonso Júnior, reconhece que Jonathan Sousa Silva, de 24 anos, o executor da morte do jornalista de O Estado do Maranhão e blogueiro Décio Sá é um 'arquivo vivo' importante, por isso foram tomadas estratégias para que nada acontecesse com ele.
- Quando ele foi preso por envolvimento com o tráfico de droga em um sítio no Miritiua, na região de São José de Ribamar, [nós] já sabíamos que ele seria o executor da morte de Décio Sá, pois teria retornado a São Luís para cobrar os R$ 80 mil que o Júnior Bolinha, o agenciador da execução, estaria devendo. Por decisão da comissão de delegados o mesmo foi apresentado à imprensa como traficante. Essa foi a estratégia utilizada os demais integrantes não percebessem que já tínhamos conhecimento de tudo. E foi agindo dessa maneira que chegamos a prisão de todos eles", declarou Marcos Afonso Jr, que coordena a comissão de delegados responsável pelo caso Décio Sá, em entrevista nesta manhã (14), ao programa Ponto Final, na rádio Mirante AM.
Jhonatan não foi levado para Penitenciária de Pedrinhas para que não fosse assassinado dentro da cadeia.
- Para evitar proximidades com outros presos, preferimos manter Jhonatan em um cela isolada. Temíamos que ele pudesse ser assassinado tendo em vista que essa quadrilha é muito perigosa - alerta.
Segundo a polícia, Jhonatan Sousa Silva cobrou R$ 100 mil para matar o jornalista, mas desse valor só teria recebido R$ 20 mil, motivo pelo qual o executor teria voltado à São Luís para tentar receber o restante do dinheiro. A motivação do crime teria sido uma postagem no blog do jornalista sobre o assassinato do empresário Fábio Brasil, ocorrida em Teresina, no Piauí.
Para o delegado Marcos Afonso Jr. o caso da morte de Décio Sá está elucidado. Ele garantiu que as investigações continuarão para que sejam esclarecidas outras ações criminosas praticadas por esse consórcio de agiotas.
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