SÃO LUÍS - Com a presença do vice-governador Washington Luiz, aconteceu nesta quarta-feira (6), na Sala de Reuniões do Palácio Henrique de La Rocque (Calhau), a terceira reunião do Comitê Gestor do projeto Alcântara-Cidade Sustentável. Elaborado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em parceria com a Alcântara Cyclone Space, o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável e o Instituto de Cidadania Empresarial do Maranhão (ICE-MA), o programa visa o desenvolvimento do município de Alcântara, formado por aproximadamente 3.500 famílias quilombolas.
O terceiro encontro contou ainda com as presenças das secretárias de Estado, Olga Simão (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), Claudett Ribeiro (Igualdade Racial); do diretor de Transporte Espacial e Licenciamento da Agência Espacial Brasileira (AEB), Nilo Andrade; do tenente-coronel César Dempetrio Santos (Centro de Lançamento de Alcântara-CLA), além de técnicos e lideranças comunitárias de Alcântara.
O projeto Alcântara-Cidade Sustentável prevê, principalmente, atender as comunidades da região com geração de trabalho e renda, por meio de ações de reaproveitamento de resíduos, uso racional da floresta, habitação, saneamento, agricultura de alimentos e energia. “Importante incentivar ações e boas práticas de cidades sustentáveis nos municípios maranhenses. A cidade de Alcântara tem muito a ganhar, precisamos trazer projetos como este também para São Luís”, afirmou o vice-governador.
Para a secretária da Sectec, Olga Simão, o projeto Cidade Sustentável é mais uma oportunidade do Governo do Maranhão inserir nas comunidades programas de capacitação de jovens e adultos do Programa Maranhão Profissional, possibilitando formação de mão de obra qualificada. “Além de fazermos parte do projeto, nossas ações nas áreas quilombolas de Alcântara será a de fornecer cursos que atendem a demanda do município,”, disse Olga Simão.
O projeto, também, contempla a criação de um espaço multifuncional para atendimento de saúde, cozinha comunitária, realização de oficinas comunitárias e atividades culturais; uma estação de triagem, para separação do lixo; além da cidade digital, cooperativas, escolas e hotéis. Um novo atracadouro de cargas deve ser construído, ainda este ano, próximo às agrovilas Espera e Cajueiro.
De acordo com o diretor de Transporte Espacial e Licenciamento da AEB, coronel Nilo Andrade, o projeto vai levar benefícios concretos às famílias quilombolas, contribuindo para a autonomia da população. “A proposta vai garantir que tenhamos um feedback (retorno) da comunidade para que possamos saber o que ela quer e pensa e, assim, oferecer uma qualidade de vida aos moradores da região”, destacou.
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