Codó

Prefeito de Codó decreta estado de emergência

Acélio Trindade / Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h21

CODÓ - O prefeito Zito Rolim (PV) decretou, nesta segunda-feira (4), estado de emergência, assinando o decreto por volta das 13h desta segunda-feira, no Salão Nobre da Prefeitura de Codó.

A medida foi tomada após um trabalho da Defesa Civil Municipal, que constatou estado crítico em 236 dos 586 povoados que existem em toda a zona rural. Nestes povoados, 4.577 famílias foram cadastradas, o que equivale à exatamente 20.835 pessoas atingidas pela estiagem.

O problema é que choveu 80% menos do que era esperado para os primeiros cinco meses do ano, segundo o secretário de Agricultura, José Cordeiro de Oliveira. Na maioria dos povoados visitados pelo cadastramento da Defesa Civil, a colheita foi zero. Não há milho, feijão e nem arroz para plantar ano que vem.

Por conta disso, há necessidade de comida e até de água para beber, com 17 comunidades dependendo de carro-pipa. Tudo indica que o problema se agravará com o fim do esperado período chuvoso.

A economia será atingida num todo, se isso ocorrer, pois, provavelmente, a seca também afetará as criações dos que vivem da agricultura familiar.

Providências

O decreto segue direto para o Governo Federal, que agora centraliza os pedidos de apoio, mas também será enviado à defesa civil do Estado do Maranhão.

A expectativa do prefeito, Zito Rolim é a de que a ajuda chegue o mais breve possível. “Para que possamos atender à essas pessoas tanto na questão da perda de seus legumes, as suas lavouras, como também a escassez da água que já gera uma preocupação muito grande”, afirmou Zito.

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