SÃO LUÍS - Duas barreiras eletrônicas localizadas próximas de escolas nas avenidas João Pessoa, no Anil e Jerônimo de Albuquerque, na Curva do 90, em São Luís, não estão funcionando adequadamente. Com isso, aumenta o perigo de acidentes e a imprudência de alguns motoristas de veículos prejudica a travessia de pedestres na área.
As barreiras eletrônicas foram instaladas com a finalidade de limitar a velocidade máxima de veículos em pontos críticos de vias e rodovias, de forma permanente, sem necessidade da presença do agente de trânsito. Elas são colocadas em locais onde a demanda de pedestres é frequente, como escolas, hospitais entre outros e por isso são consideradas importantes para a população. No entanto, a comunidade do Anil está sem o auxílio da barreira há mais de 30 dias e com isso os condutores, sem precisar obedecer a velocidade permitida de 40km/h, trafegam mais rápido.
Para os funcionários das instituições de ensino localizadas nas proximidades, a falta de funcionamento do equipamento só agrava a situação na região. Segundo eles, de fato é necessária a instalação de uma rede semafórica com temporizador. "A barreira eletrônica sem cumprir sua funcionalidade só piora nosso problema. Os veículos trafegam em alta velocidade e os condutores se esquecem de reduzir a velocidade para travessia de pedestres. Nossa maior necessidade é de um semáforo com temporizador", disse a secretária do Colégio Educator, Márcia Martins.
De acordo com os motoristas, mesmo com a sinalização de placas, é complicado trafegar pelo local. "O fluxo de carros é intenso, ainda mais com esses colégios aqui, por isso a barreira eletrônica não deveria passar tanto tempo sem funcionar", frisou advogado Luciano Amorim.
Problema semelhante acontece na Avenida Jerônimo de Albuquerque, na Curva do 90, próximo a outra escola. Lá a barreira eletrônica está funcionando parcialmente, pois dos três cronômetros de velocidade, um está com defeito. Conforme os funcionários de lojas automotivas que estão localizadas nas proximidades, a falha é comum e muitos acidentes já aconteceram no local.
O Estado manteve contato com a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), mas até o fechamento desta edição não recebeu resposta.
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