CODÓ - Os vereadores Antonio Saruê, Leonel Filho, Chiquinho do Saae e Expedito Carneiro, estiveram hoje, 30, na Trizidela, no canteiro de obras do minha Casa, Minha Vida para averiguar o andamento da construção de mais de mil casas.
O presidente da Comissão de Infraestrutura da Câmara, Saruê, falou ao Imirante sobre as denúncias que levaram os parlamentares até o local. Segundo ele, havia muita reclamação sobre a utilização de material de baixa qualidade, além de alguns problemas no alicerce das casas.
“A fundura do baldrame não tinha e realmente não tem, mas ele (sócio-gestor) está dizendo para a gente que é outra forma de trabalho que eles estão fazendo, é a laje em cima, que é o concreto em cima, no lugar do baldrame tem a laje de concreto”, disse.
O presidente também reclamou do espaço que pode ser notado entre um tijolo e outro nas paredes já erguidas. Na opinião de Saruê, trata-se de uma tentativa de economia no número de tijolos e até do material usado entre eles, que é o cimento.
“Na emenda dos tijolos, são falhados. Digamos assim, se uma casa for pegar 10 mil tijolos poderiam pegar oito, sete e eu estou reclamando ao chefe das casas e ele diz que não, quando ele chamuscar cobre esses buracos, agora eu estou achando isso inseguro”, alertou o presidente da comissão.
Quem atendeu aos vereadores, acompanhados dos secretários de Planejamento, Pauly Maran, e de Infraestrutura do município, engenheiro Márcio Esmero, foi o sócio-gestor da Amourim Coutinho, Maciel Neto.
Ele explicou todas as fases de construção e disse que o processo hoje utilizado, além de mais tecnológico, é mais seguro. Por causa do terreno, a empresa está fazendo um piso profundo e totalmente de concreto que inclui uma malha de ferro, diferente de processos antigos que usavam o radiê para levantar e amarrar as paredes.
“A laje que é colocada, no piso é uma laje, como vocês observaram e filmaram, existe no piso uma malha de ferro e concretada com cimento e brita, então não existe esta questão de dizer que o material utilizado é de péssima qualidade”, disse.
Sobre os tijolos, a explicação foi dada à Saruê – que a diferença desaparecerá com o reboco. Quanto a isso, o presidente da comissão de infraestrutura insistiu dizendo que o morador não poderá sequer confiar na armação de uma rede na parede para dormir, se os tijolos continuarem da forma que estão.
Maciel Neto garantiu que tudo está como planejado e se algo estivesse errado como sugerem as denúncias a Caixa Econômica Federal já havia embargado a obra.
“Quem fiscaliza isso aqui é a Prefeitura e um órgão altamente sério que é da Caixa Econômica Federal, todo mundo sabe que é o órgão mais sério que existe neste país em termos de fiscalização de obras. Se tivesse alguma coisa de péssima qualidade aqui, a obra já teria sido embargada pela Caixa Econômica Federal”, finalizou.
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