São Luís

Secretário de Saúde comenta interdição do Hospital da Criança

Santiago Servin afirma que reforma na unidade devia ser sido discutida e planejada.

Maurício Araya/Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h21

SÃO LUÍS – Realizada, ontem (29), uma inspeção por integrantes do Ministério Público, vereadores e técnicos das Vigilâncias Sanitárias estadual e municipal no Hospital Odorico Amaral de Matos, conhecido como "Hospital da Criança". A visita foi acertada em uma reunião realizada no dia 21 na Câmara Municipal. A interdição dos leitos do hospital aconteceu na primeira quinzena de maio, após vistoria no local e constatação de condições precárias de funcionamento da parte hidráulica, elétrica e sanitária.

Nesta quarta-feira (30), em entrevista ao Imirante, o secretário municipal de Saúde, Santiago Cirilo Nogueira Servin, afirmou que as reformas deveriam ser planejadas. "Não bastava chegar e dizer ‘tirem as crianças daqui’. ‘Tirem as crianças daqui’ e elas vão para onde? Esse que é o problema. Os outros hospitais, também, estão cheios. No Materno Infantil, existe gente que vive esperando vagas para entrar lá", afirma. De acordo com ele, o hospital é pequeno e atende, além da capital, a demanda de mais de 100 municípios.

O secretário afirma que as reformas da unidade, exigidas pela Vigilância Sanitária, já estão sendo feitas e que a secretaria aproveitou a interdição para realizar outras reformas, como a que prevê a ampliação no número de leitos.

Vacinação contra a gripe

O secretário Santiago Servin aproveitou a entrevista para fazer um alerta ao público-alvo – trabalhadores da área de Saúde, crianças de zero a dois anos de idade, gestantes e idosos – da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, que termina nesta sexta-feira (1º). Segundo o secretário, mesmo após o prazo da campanha, as vacinas continuarão nos postos de saúde à espera dos interessados em se vacinar.

Ainda de acordo com Servin, a secretaria planeja, também, realizar uma campanha de vacinação durante o período junino, em arraiais de São Luís. "Aí seriam mais 30 dias de vacinação. Acredito que não será tão difícil de fazer", finaliza.

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