CODÓ - O Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa), realizado em Codó no período de março a maio deste ano, apresentou queda no número de focos do mosquito que transmite a dengue.
Os agentes visitaram 1.425 casas em 20 bairros e conjuntos habitacionais do município. Os números caíram de 1,98% para 0,9%. Apesar da média geral, o levantamento constatou que em seis bairros o índice de infestação ainda é preocupante. Em Santa Lúcia, por exemplo, este índice ficou em 2,7% das casas visitadas.
Preocupação
Em reunião do Conselho Municipal da Saúde, realizada na manhã desta terça-feira (15), foram traçadas metas para que, em todos os bairros, o índice de infestação fique abaixo de 1%, como determina o Ministério da Saúde.
“Vamos trabalhar com aqueles bairros que deram manifestação alta, trabalhar com essas populações, principalmente, onde houve focos positivos”, disse o coordenador de Vigilância em Saúde, Sebastião Celso Portela.
Ações definidas
A Secretaria Municipal anunciou que vai enviar um carro espalhando inseticida para matar os mosquitos, vai atuar com os agentes de endemias na eliminação dos focos e com a equipe de Educação em Saúde, que irá às escolas explicar sobre o perigo trazido pela dengue.
O secretário, Cláudio Paz, pediu a colaboração das pessoas para não impedirem os agentes de entrarem em suas casas.
“Os agentes estão lá todos identificados, estão fardados, e é importante que a população os deixe entrarem, porque eles vão orientá-los sobre os meios de prevenção à dengue”, explicou.
Acompanhando
O Conselho Municipal vai acompanhar as ações para que o resultado seja o melhor possível no próximo levantamento.
“O Conselho de Saúde vai acompanhar essas ações que serão desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Saúde para que possamos baixar este índice, que no momento é ruim”, confirmou o presidente do Conselho, Eliel Lima.
Todos estão pedindo a colaboração das pessoas. Na visão do coordenador Regional de Saúde, Russwelt Cardoso, o problema está dentro de casa e ninguém melhor para resolver, do que o próprio dono.
“A população é primordial nesse controle. O problema está dentro da casa, então tem que ter cuidado com os depósitos, os reservatórios de água, também facilitando a entrada do agente para que ele desenvolva seu trabalho”, concluiu.
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