Tragédia

Hopi Hari fecha as portas após acidente que matou adolescente

Jovem caiu do brinquedo La Tour Eiffel, um elevador com 69,5 metros de altura.

olgobo.com

Atualizada em 27/03/2022 às 12h25

SÃO PAULO – O parque de diversões Hopi Hari, localizado em Vinhedo, no interior de São Paulo, fechou as portas ao público nesta sexta-feira, pouco antes das 13h. Pela manhã, uma adolescente de 14 anos morreu após cair do brinquedo La Tour Eiffel, um elevador com 69,5 metros de altura. A menina foi atendida pela equipe de socorro do próprio parque, mas morreu antes de chegar a um hospital em Jundiaí.

Segundo a assessoria de imprensa do Hopi Hari, os presentes ao parque nesta sexta-feira foram convidados a retornar outro dia. Ainda não há informação se o Hopi Hari abrirá ou não ao público neste fim de semana.

A adolescente Gabriela Yokuri Michelari estava acompanhada dos pais no parque. De acordo com o hospital, a jovem chegou sem vida e com sinais de traumatismo craniano. Ela também sofreu parada cardíaca.

Em nota divulgada no início da tarde, o Hopi Hari não contou detalhes de como foi o acidente. A nota diz que “que por volta das 10h20 houve um acidente envolvendo uma visitante de 14 anos que estava no brinquedo La Tour Eiffel. A visitante foi socorrida e levada para o Hospital Paulo Sacramento, aonde chegou em óbito”, diz nota do Hopi Hari.

“O parque lamenta profundamente o ocorrido, está prestando toda a assistência à família da vítima e apoiando os órgãos responsáveis na investigação sobre as causas do acidente”, fala a nota do parque de diversões. O local permanecia em funcionamento até às 13h20m. Apenas a brinquedo onde ocorreu o acidente foi interditado.

No site do Hopi Hari consta que o brinquedo tem a altura de um prédio de 23 andares. Os usuários caem a uma velocidade de até 94km/h.

Outros acidentes

Em setembro de 2007, o Hopi Hari já tinha registrado a morte de um estudante de 15 anos. Arthur Wolf passou mal dentro do Labirinto e morreu. No Labirinto, os visitantes levam sustos de pessoas vestidas de monstros e é espalhada fumaça de gelo seco. Os médicos que atenderam o estudante disseram que a morte dele foi causada por choque anafilático, seguido de parada cardiorrespiratória.

No ano passado, a Associação das Empresas de Parques de Diversão do Brasil (Adibra) lançou as Normas Brasileiras para Parques de Diversões, em conjunto com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Segundo a Adibra, a intenção dessas normas é manter os parques nacionais com “um nível de qualidade adequado ao seguimento, equiparando o Brasil aos padrões de outros países mais desenvolvidos nesse setor.”

De acordo com a Adibra, na entrada de cada atração dos parques é obrigatório constar a informação da altura mínima e da máxima permitida para que a atração seja utilizada, especialmente por crianças. As saídas de emergência devem sempre estar desobstruídas e as plataformas precisam ser liberadas antes que o brinquedo comece a funcionar novamente.

A criação dessas normas foi motivada após uma série de acidentes em parques do país. Em março do ano passado, por exemplo, no parque de diversões Playcenter, na Zona Oeste de São Paulo, oito pessoas se feriram após cair de uma altura de sete metros. A trava de segurança do brinquedo Double Shock abriu. Também no Playcenter, em 23 de setembro de 2010, 16 pessoas ficaram feridas na montanha-russa Looping Star, quando dois carros se chocaram.

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