Luto

Enterrado, em São Luís, corpo de Dona Teté do cacuriá

Na despedida, parentes, artistas e admiradores estiveram presentes.

Imirante, com informações da TV Mirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h29

SÃO LUÍS - A governadora Roseana Sarney divulgou nota de pesar em que lamenta a morte da folclorista Almerice da Silva Santos, a Dona Teté do cacuriá. Aos 87 anos, Dona Teté morreu na madrugada de deste sábado (10), por volta de 1h, depois de ficar 40 dias internada em consequência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). O enterro foi no fim da tarde, no cemitério Jardim da Paz, em Paço do Lumiar. Na despedida, parentes, artistas e admiradores estiveram presentes.

Dona Teté estava internada desde o dia 29 de outubro. O corpo foi velado na casa dela. Ela deixa tataranetos, bisnetos, netos e uma filha emocionada e cheia de saudades.

Ela se transformou em ícone da cultura maranhense quando passou a comandar o cacuriá no Laborarte e acrescentou muita sensualidade as coreografias da dança. Isso foi na década de 80. O cacuriá ganhou um novo rebolado e o maranhão passou a conhecer a alegria e a irreverência de Dona Teté.

Admirada por maranhenses e turistas, Dona Teté costumava dizer que se sentia importante quando estava dançando. E o cacuriá maranhense foi mostrado por ela em muitos arraias da Ilha de São Luís, além de apresentações pelo Brasil e, também, em Portugal.

O gosto pelas manifestações populares começou na infância. Além do cacuriá, Dona Teté dançava tambor de crioula, cantava ladainhas e encantava amigos com piadas, ditados populares e um jeito simples de levar a vida com alegria.

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