Maranhão

Quatro réus são condenados por homicídio em Balsas

Atualizada em 27/03/2022 às 12h32

SÃO LUÍS - Em julgamento que durou quase 24 horas, o Tribunal do Júri de Balsas condenou Poliana da Silva Coelho a 18 anos de prisão, Genivaldo Moraes de Carvalho, o "Calango", a 17 anos, Antonio Mendes Nonato, o "Galego", a 16 anos e João Aparecido Rodrigues da Silva Filho, o Joãozinho, a 15 anos. Os condenados foram culpados pela morte de Rafael Costa Pinheiro, crime ocorrido em 25 de junho de 2008, que teve grande repercussão no município de Balsas (a 750km de São Luís).

Os integrantes do Júri acolheram a tese do Ministério Público do Maranhão de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima). Todos devem cumprir a pena, inicialmente, em regime fechado. Durante o julgamento, os jurados absolveram o também acusado Juscelino Gomes da Silva, embora tenham reconhecido a sua participação no crime.

O julgamento, ocorrido no Fórum do município, começou, na manhã do dia 6 de outubro, encerrando somente nas primeiras horas do dia 7. Pelo Ministério Público do Maranhão participaram os promotores de Justiça Alessandro Brandão Marques (titular da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balsas), Carlos Róstão Martins Freitas (1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Grajaú) e Sílvio Mendonça Ribeiro Filho, da Comarca de Tasso Fragoso. Proferiu a sentença a juíza Nirvana Maria Mourão Barroso.

Crime

De acordo com informações do promotor de Justiça Alessandro Brandão Marques, o assassinato de Rafael Costa Pinheiro foi motivado por vingança. Poliana da Silva Coelho, que planejou o crime, acreditava que a vítima tinha sido responsável pela morte do companheiro dela. Para o MPMA, Rafael não cometeu este crime.

De acordo com os autos do processo, no dia 25 de junho de 2008, os condenados espancaram Rafael Costa Pinheiro no bar de propriedade de Poliana da Silva Coelho. Depois, levaram a vítima até a zona rural do município, onde o executaram com cinco tiros. Os homicidas ainda tocaram fogo no corpo de Rafael. Os restos mortais só foram encontrados três dias depois.

As informações são do Ministério Público.

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