SÃO LUÍS - A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou que a segunda etapa da Campanha de Vacinação Antirrábica, marcada para este sábado, 28 de maio, em postos espalhados pela cidade foi adiada para o próximo sábado, 4 de junho.
O motivo é que o segundo lote de vacinas, contendo 30 mil doses, liberado pelo Ministério da Saúde e no momento em trânsito, ainda não chegou a São Luís, o que inviabilizou a estruturação dos postos para este sábado.
A Semus informou, também, que a vacina continua sendo oferecida diariamente no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), no campus da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e que os trabalhos de vacinação porta a porta nas áreas de foco continuam. O CCZ também continuará realizando o recolhimento de cães e gatos em estado de abandono.
A mobilização de combate à raiva - desencadeada após o registro da morte de uma pessoa de Paço do Lumiar, por raiva humana – começou no início deste mês, quando foram definidas duas frentes de ação. Uma consiste na vacinação de animais nas residências e o recolhimento de animais. A outra frente é identificar as pessoas que tiveram contato com animais suspeitos e encaminhá-las ao tratamento preventivo em unidades de saúde. A assistência médica da rede municipal redobrou os cuidados para atendimento de casos de ataque de animais.
Quem quiser informar casos suspeitos de animais contaminados pode ligar para o Centro de Controle de Zoonoses. O telefone é o 3212-2812.
Para o dia 4 de junho serão disponibilizados à população 60 postos de vacinação, com capacidade para oferecer 500 doses cada um. Após a campanha a vacinação vai continuar sendo realizada até o dia
Balanço
Na campanha de vacinação realizada no último sábado (21) a meta de vacinação que era de 90 mil animais foi superada. Só na primeira etapa, receberam a vacina 80 mil cães e 13.100 gatos.
A raiva
A raiva é uma zoonose viral que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. Todos os mamíferos são suscetíveis ao vírus da raiva e podem transmiti-la.
A transmissão se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura, arranhadura, lambedura de mucosas.
Todos os mamíferos são suscetíveis à infecção pelo vírus da raiva. A imunidade se dá por meio de vacinação, acompanhada ou não por soro; dessa maneira, pessoas que se expuseram a animais suspeitos de raiva devem receber o esquema profilático, assim como indivíduos que, em função de suas profissões, se mantêm constantemente expostos.
*Com informações da Semus.
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