Dengue

Mutirão contra a dengue tem início no Centro de São Luís

Nesta área, a ação vai intensificar as visitas a praças e monumentos.

Imirante, com informações da SES

Atualizada em 27/03/2022 às 12h40

SÃO LUÍS - A terceira etapa do "Mutirão contra a Dengue" em São Luís começou, nessa sexta-feira (8), sob a coordenação da Secretaria de Estado de Saúde (SES), que nos próximos dias concentrará seus trabalhos de combate ao Aedes aegypti no Centro da cidade e adjacências. Nesta área, além da visita casa a casa e da disseminação de informações preventivas, a ação vai intensificar as visitas a praças e monumentos.

As atividades tiveram início no Centro com uma grande caminhada que partiu da Praia Grande, seguiu pela avenida Beira-Mar, Praça Pedro II, passando pela rua do Egito, Largo do Carmo, contornando a rua da Estrela para retornar à Praia Grande. Acompanhados por transeuntes, trabalhadores do comércio e moradores da área, os participantes da caminhada distribuíram folhetos informativos, enquanto os carros de som conclamavam a população para atuar ao lado do Governo do Estado, da Prefeitura de São Luís, agentes de endemias, homens do Exército e Corpo de Bombeiros na luta contra a dengue.

Os trabalhos no Centro e adjacências terão o mesmo aparato utilizado nas ações anteriores, no Bairro do Vinhais e na área da Cidade Olímpica. O diferencial desta ação é a atenção aos imóveis abandonados, que figuram como potenciais criadouros do mosquito. "É preciso que os proprietários destes prédios incorporem o espírito desta campanha e abram as portas para esta força tarefa, nos ajudando a chegar ao objetivo preconizado pela governadora Roseana Sarney e pelo secretário de Saúde, Ricardo Murad, de eliminar o risco da epidemia em 90 dias", destacou o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde, Alberto Carneiro.

Este tipo de preocupação, também, é remetido aos monumentos e praças públicas da área, onde o período chuvoso agrava a situação, em alguns lugares como, por exemplo, na praça Gonçalves Dias. Neste local o acúmulo de água é visível e favorece a proliferação do mosquito.

Na área da Praia Grande, os postes decorativos também representam risco de dengue para a população, uma vez que muitos estão depredados e até mesmo sem lâmpadas, apenas acumulando água na base da luminária.

O superintendente de Vigilância Epidemiológica, Henrique Jorge dos Santos, explicou que o mosquito não precisa de muita água acumulada para por seus ovos, basta apenas umidade para que isso aconteça. "É necessário que tudo seja vistoriado e bem vedado, uma vez que os ovos podem ser colocados na parede dos reservatórios e ou recipientes que contenham pouca água. Com a chuva o nível sobe e os ovos eclodem", alertou ele.

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