SÃO LUÍS - O secretário de Obras e Serviços Píblicos de São Luís, Marco Aurélio Freitas, ao conceder entrevista ao Imirante, no início da tarde desta terça-feira (22), declarou que a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) não informa, com tempo hábil, a programação das intervenções em ruas e avenidas de São Luís. Por isso, algumas vias acabam ficando com valas e buracos, que foram abertos para pela companhia.
"A Caema tem cortado avenidas sem comunicação alguma. Não recebemos nenhum ofício que informe a necessidade de pavimentação onde a Caema está fazendo os serviços", disse o secretário. Segundo ele, algumas vezes, o presidente da Caema, João Moreira Lima, chega a telefonar para o secretário solicitando o serviço, mas, às vezes, é difícil incluir a pavimentação na programação imeditada. "Nós somos pegos de surpresa! Eles não podem nos comunicar imediatamente. O ideal é que a Semosp e a Caema estejam juntas nesse processo, primeiramente com uma programação semanal, depois mensal", frisou Marco Aurélio Freitas.
Um dos casos dessa falta de comunicação ocorreu na rua Oito, do Bequimão. O jornal O Estado mostrou a situação da via, na qual foi feito um trabalho da Caema e, depois de concluído, continuou sem pavimentação durante meses. Na matéria o jornal, os moradores reclamavam que funcionários da Semosp até chegaram a jogar areia no local para começar o serviço, mas ficou incabado. Na ocasião, o diretor de Operações e Manutenção da Caema, Cristovam Dervalmar Teixeira, disse que "como os serviços de asfaltamento feitos pela Semosp têm demorado, nós vamos fazer também este serviço para não trazer mais prejuízos para a população".

Outra reclamação feita pela população é sobre a situação da avenida Ferreira Gullar, que está cortada por obras da Caema em três pontos: no São Francisco, próximo ao Jaracati e próxima à Ilhinha, e próximo à Lagoa da Jansen. A situação na avenida, no entanto, é diferente, porque a obra integra o PAC e foi embargada pelo Tribunal de Contas da União.


De acordo com a assessoria de imprensa da Caema, como a obra no local ainda não foi concluída, o serviço no local ficam parados. Já está sendo realizada uma nova licitação para uma outra empresa dar continuidade.
Já sobre as intervenções em outros locais, a Caema disse que a pavimentação de trechos pequenos onde tem feito obras estão sendo pavimentados pela própria companhia. Para esclarecer mais esse assunto, a assessoria pediu que o Imirante entrasse em contato, nesta quarta-feira (23), para falar diretamente com o presidente da Caema, João Moreira Lima.
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