SÃO LUÍS - Fazer do Meio Ambiente um vetor para o desenvolvimento industrial do Maranhão. Este é o pensamento comum da indústria maranhense e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema). Na última quinta-feira (24), membros do Conselho Temático de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) reuniram-se com o secretário da pasta, Victor Mendes para discutir este e outros assuntos.
Durante o encontro, o secretário apresentou a nova estrutura operacional do órgão e o modelo de atendimento que será adotado, além de discutir sugestões de melhorias no processo de licenciamento ambiental para empreendimentos industriais.
De acordo com o presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente da Fiema, Benedito Bezerra Mendes, o empresariado maranhense tem interesse em um licenciamento ambiental célere e, ao mesmo tempo, criterioso.
“O empresário não quer se excluir do licenciamento ambiental. Nós queremos obedecer aos critérios, desde que bem definidos, claros e alinhados a uma política de gestão ambiental”, analisou Benedito Mendes.
Victor Mendes destacou que a Sema está em processo de reestruturação, o que deve culminar com um novo modelo de atendimento ao empreendedor que necessitar de licenciamento ambiental. Para atendimento dessa demanda, nas novas instalações da SEMA (rua dos Búzios, Qd 35, Lote 18 – Calhau), está sendo criada uma unidade exclusiva para atendimento, dotada de técnicos qualificados para o atendimento inicial, o que deve contribuir para agilizar o processo como um todo. O secretário também adiantou que será criada uma equipe exclusiva para analisar processos de grandes empreendimentos.
Ao final da reunião, o secretário de Meio Ambiente parabenizou a Fiema pela iniciativa por estar buscando diminuir cada vez mais as barreiras entre a indústria e o Órgão Ambiental Estadual: “Gostaria de parabenizar a Fiema pela sensibilidade mostrada, deixando para trás a impressão de que a defesa do meio ambiente é um empecilho. Prova disso, é a criação de um conselho específico para a pauta. O nosso pensamento em comum é de que o Órgão não é e não pode ser uma barreira, mas um facilitador do desenvolvimento social e econômico”, explicou Victor Mendes.
As informações são da Secom do Estado.
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