MINAS GERAIS - A juíza Lucimeire Rocha ouviu, nesta quarta-feira (6), no fórum de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, cinco testemunhas que prestam esclarecimentos sobre o desaparecimento de Eliza Samudio.
De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a magistrada iria ouvir o depoimento de 21 pessoas, mas dispensou 16 delas. Os depoimentos começaram às 11h.
Cleiton Gonçalves da Silva, que dirigia a Range Rover quando ela foi apreendida em Minas por excesso de velocidade, foi a primeira testemunha a ser ouvida. Ele foi arrolado pela acusação da promotoria. A audiência só começou depois que Bruno foi levado pelo Corpo de Bombeiros para a Policlínica Geral de Neves.
Bruno; o amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão; o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Sérgio Rosa Sales e Elenilson Vitor da Silva chegaram ao Fórum em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, às 10h desta quarta-feira (6). A mulher de Bruno, Dayanne de Souza, e a noiva dele, Fernanda de Castro, chegaram ao fórum por volta das 10h40. As duas estão presas na mesma penitenciária, em Belo Horizonte.
Quaresma e irmão de Dayanne
Durante a primeira parte da audiência para ouvir testemunhas do caso do desaparecimento de Eliza Samudio, o irmão de Dayanne de Souza, uma das rés, Diego Rodrigues, registrou um boletim de ocorrência contra o advogado de Bruno, Ércio Quaresma. Segundo Diego Rodrigues, o advogado teria o chamado de ‘negrinho’, ‘favelado’ e ‘gigolô de sobrinho’.
Diego Rodrigues disse ainda que entrou na sala onde estavam sua irmã e Fernanda, quando viu Ércio Quaresma conversando com Dayanne. Ele então teria perguntado o que o advogado fazia conversando com sua irmã. Foi ai que Ércio o teria ofendido.
Sobre o episódio, o advogado Ércio Quaresma disse que estava se desculpando com Dayane, que o demitiu através de uma carta, quando uma pessoa que ele não sabia quem era entrou gritando com ele. “Só depois que perguntou quem estava conversando com a irmã dele, que eu vi quem era. Devo ter falado com ele “ô neguinho sai daqui”. Chamei ele de gigolô de sogra também”, confirmou.
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