Solução

Governo do Estado vai executar projeto do Espigão Costeiro

Estão garantidos os R$ 12 milhões para a obra que é a solução para a erosão na Ponta d'Areia.

Roberta Gomes/ Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h59

SÃO LUÍS - Com a situação da erosão da Ponta d'Areia se agravando a cada dia, por causa da força das marés, o problema do assoreamento do rio Anil e, consequentemente, a diminuição da profundidade do canal de navegação, o governo do Estado do Maranhão executará o projeto do Espigão Costeiro, feito pela Vale ainda em 2007 e doado para a Prefeitura de São Luís. A expectativa é que em 10 dias o edital de concorrência pública seja lançado e em 45 dias, a empresa que fará a obra, definida. Já estão garantidos pelo governo os R$ 12 milhões que serão investidos no espigão.

O secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros, confirmou a obra e explicou que, por conta do agravamento da situação na área da Ponta d'Areia, a governadora Roseana Sarney deu sinal verde para investir em uma solução para o problema. "Nós achamos que devia ser feita alguma ação com urgência por causa do agravamento da erosão naquela área. Lembramos do projeto feito pela Vale, que foi doado à Prefeitura de São Luís, mas nunca executado. Entramos em contato com a Vale e eles nos doaram o projeto também. Tudo já está confirmado e com encaminhamentos para a execução do projeto em breve", disse o titular da Sinfra.

Com o projeto disponível, que inclui estudos de correnteza, avaliações e efeitos futuros da construção do Espigão Costeiro, os recursos para a execução da obra já foram assegurados pelo governo do Estado e, até o dia 5 de março, sairá o edital de concorrência pública. De acordo com Max Barros, depois do edital lançado, em 45 dias deverá sair o resultado da concorrência e ter início a construção do espigão. A obra deve levar cerca de 120 dias para ser concluída.

Resultados futuros

Segundo os estudos feitos no projeto da Vale, o espigão impedirá que os sedimentos da Ponta d'Areia seja carregado pela correnteza até o canal, voltando a se acumular na faixa da praia e ao longo do espigão. Em 17 anos, de acordo com o projeto, estima-se que os sedimentos atinjam a ponta do espigão. "Quando isso ocorrer, basta fazer uma dragagem para retirar o excesso de sedimento, o que é mais rápido e fácil de solucionar", explicou Max Barros.

Simulação do espigão logo após construído.

Simulação de como ficarão os sedimentos a 17 anos.

Detalhes do Espigão Costeiro

Projeto: Vale

Custo: R$ 12 milhões - recursos do governo do Maranhão

Extensão: 572 m

Largura: 7m (no início da estrutura) a 13 m (no final)

Altura: de 4m a 14m, no terreno natural; 1,4 metros acima do mar, na maré alta

Ponto de saída: Memorial Bandeira Tribuzzi

Reveja as imagens do estrago feito pela maré em janeiro:

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