SÃO LUÍS - O presidente da Câmara de Vereadores de São Luís, Antônio Isaías Pereirinha, afirmou ontem, por telefone, que a casa deverá pedir explicações à Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) sobre o aumento de passagens determinado na semana passada. Em média, as passagens aumentaram 21% na capital maranhense. A presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (Umes), Islane Vieira, disse que está prevista, para quarta-feira, dia 24, uma megamanifestação na sede da Prefeitura de São Luís contra o aumento das tarifas.
Em discussão desde o dia em que foi anunciado o aumento tarifário das passagens de ônibus (dia 11), a questão deverá ser analisada a partir de segunda-feira, dia 22, pela Câmara de Vereadores.
Segundo Isaías Pereirinha, outros integrantes do Poder Legislativo municipal já se manifestaram a favor de uma apuração da casa sobre o aumento. As sessões ordinárias na Câmara de Vereadores foram suspensas na semana passada em função do feriado de Carnaval e serão retomadas segunda-feira. "Sem dúvida, essa questão do aumento da passagem será abordada", disse Pereirinha.
Apesar de achar estranho o aumento, pelo fato de ele ter sido concedido às vésperas do Carnaval, o presidente da Câmara de Vereadores preferiu não emitir nenhum parecer sobre a legalidade do reajuste.
Para a presidente da Umes em São Luís, Islane Vieira, o prefeito João Castelo teria de honrar com suas promessas feitas antes mesmo de chegar à Prefeitura. Em um de seus programas, ele chegou a reconhecer que a passagem de ônibus em São Luís já era uma das mais caras do Brasil, quando ainda custava R$ 1,70 e que seu trabalho seria de baixar os valores. "A Umes vai cobrar do prefeito o posicionamento que ele teve antes de ser eleito. Ele não pode simplesmente autorizar esse aumento sem que a população seja ouvida", frisou Islane Vieira.
Ela informou que entende o aumento das passagens, mas considera o valor de R$ 2,10, para as linhas integradas, abusivo. "Se fosse até R$ 1,90 seria compreensível, mas o valor imposto não pode ser aceito de maneira nenhuma", complementou.
A Associação dos Usuários de Transporte Coletivo, a União Municipal de Estudantes Secundaristas (Umes) e a Associação Metropolitana dos Estudantes (Ames) afirmaram que vão acionar o Ministério Público contra o aumento das tarifas.
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