RIO DE JANEIRO - Os bombeiros trabalham há quatro dias para encontrar os desaparecidos na tragédia da Enseada do Bananal. Entraram em ação também mergulhadores, porque alguns corpos podem ter sido levados para o mar.
No local onde só há escombros, houve a avalanche que destruiu sete casas e parcialmente uma pousada. Na base de comando montada pela equipe de resgate ao lado dos escombros, estão as malas dos turistas que morreram, roupas, fotografias, objetos encontrados no meio da lama.
No mapa da tragédia, a lista das vítimas confirmadas e a posição de cada casa soterrada. Na de número seis, ninguém morreu. Era a família do economista Charley Lyra, que saiu antes do desmoronamento: “Já estava chovendo há quase 48 horas. Então, decidimos sair porque a chuva era muito intensa”.
O vídeo, feito por ele mesmo quatro dias antes da tragédia, mostra como era o local, alegre. Nas imagens, as pessoas se divertem, felizes. Ao lado, a casa vizinha, do grupo paulista de Arujá, onde houve o maior número de vítimas.
Neste domingo, pela primeira vez, acompanhado pelo comandante-geral do Corpo de Bombeiros, nossa equipe foi à Pousada Sankay. Na parte da frente, em uma espécie de varanda, é possível ver o limite da destruição. Na parte social da pousada, percebe-se restos de uma ceia de réveillon, garrafas de bebida, restos da noite que foi interrompida pela tragédia. Nos fundos dos quartos, ainda há as pedras que rolaram.
“Todos nós que estamos trabalhando aqui estamos impressionados. Nunca vimos algo assim. Tivemos deslizamentos em várias áreas da Baixada Fluminense, mas nada como isso aqui”, declara o major dos Bombeiros Luciano Sarmento.
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