SÃO LUÍS - A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu, ontem (2), no auditório da Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças, a equipe de Controle da Dengue, diretores de hospitais, do Laboratório Central e a Coordenação da Rede de Serviços para discutir a elaboração do Plano de Contingência da Dengue no Maranhão 2010.
De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças, Henrique Jorge dos Santos, o objetivo é apresentar medidas preventivas e ações eficazes que permitam conter a transmissão da dengue. “A nossa intenção com o Plano de Contingência da Dengue é reduzir as internações e evitar possíveis óbitos. Para isso é necessário, sobretudo, elaborar um plano de forma compartilhada”.
No plano, que seguirá as recomendações do Ministério da Saúde, serão definidas, entre outras estratégias, medidas de rotinas necessárias para atendimento precoce aos pacientes sintomáticos de dengue e estabelecer as referências para o atendimento nos casos que necessitam de internação e UTI, tanto de adultos, como de crianças.
Durante a reunião do plano, a chefe do Departamento de Epidemiologia, Maria das Graças Lírio Leite, fez uma avaliação do trabalho executado pela SES no controle e prevenção da dengue no período de 2007 a 2009, apresentando o mapeamento da Infestação Vetorial no Estado, que aponta 49% dos municípios maranhenses em situação de alerta pela dengue por apresentarem o índice de infestação de 1 a 3,9%.
Dentre as medidas adotadas pela SES para controle da Dengue destacam-se a distribuição de notas técnicas aos municípios, a disponibilização de profissionais (médicos e enfermeiros) para a realização de treinamentos nas Unidades Regionais de Saúde e nas unidades referências para a Dengue, a capacitação em manejo clínico de pacientes com dengue de médicos e enfermeiros dos municípios, entre outras ações.
Na discussão, o médico infectologista, Leônidas Braga Júnior, explicou como a Dengue se manifesta, nos primeiros dias de infecção e os principais sinais de alerta que os profissionais deverão identificar nos pacientes, tais como: desconforto respiratório, queda abrupta das plaquetas entre outros.
Após a discussão, foram apresentados alguns encaminhamentos que o estado deverá adotar para a construção do plano. Entre as propostas, destacam-se a criação do grupo executivo, composto por representantes da Equipe Estadual de Controle da Dengue, Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças, Atenção Básica, Vigilância Sanitária e Rede de Assistência Médica, entre outros.
As informações são da Secretaria de Estado da Saúde.
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