SÃO PAULO - Exatamente um ano após o assassinato de Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, o Ministério Público diz já ter uma série de bons argumentos para convencer o júri a condenar o motoboy Lindemberg Fernandes, de 23, pela morte da ex-namorada. A Promotoria quer provar que ele premeditou o crime.
A jovem foi assassinada em 17 de outubro do ano passado, após Lindemberg mantê-la refém por cem horas, em um apartamento de Santo André, ABC paulista. No desfecho, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) invadiu o local e prendeu o motoboy, mas, durante a invasão, ele atirou em Eloá e a outra refém, Nayara Rodrigues, que foi atingida na boca e sobreviveu.
Para o promotor Antonio Nobre Folgado, Lindemberg já entrou no apartamento decidido a matar Eloá. A tese, diz, é comprovada pelo depoimento da Nayara, a reconstituição da invasão do Gate; perícia no local; o laudo necroscópico das vítimas, e a negociação com o Gate.
O Instituto de Criminalística confirma que Fernandes se escondeu para dar os tiros. Na parede e na cortina onde ele foi preso havia vestígios de pólvora. Na negociação com o Gate, diz o promotor, Lindemberg afirmou diversas vezes que ia matar Eloá e Nayara. Ele está preso e até esta sexat-feira negava-se a depor.
A advogada dele, Ana Lúcia Assad, diz que o réu dará sua versão ao júri e não descarta pedir reconstituição dessa tese. O julgamento está previsto para o primeiro semestre de 2010.
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