São Luís

Medicamentos usados por transplantados em falta

Três tipos de medicamentos usados por transplantados estão em falta.

Elbio Caravalho/TV Mirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h08

SÃO LUÍS - Pacientes transplantados que precisam de medicamentos especiais fornecidos pelo Estado reclamam que a entrega dos remédios ainda não foi regularizada. O governo havia anunciado que o problema seria solucionado ontem (30). Três tipos de medicamentos usados por transplantados estão em falta.

Tracolimus, Sirolimus e Micofenolato Sódico. A falta desses remédios teria sido provocada por problemas nos processos de licitação. Assista à reportagem da TV Mirante.

A contadora Eunice Ribeiro depende de dois remédios para evitar a rejeição do rim que recebeu em transplante há quase três anos. Depois de várias tentativas sem sucesso, hoje ela voltou à Farmácia Estadual de Medicamentos Excepcionais, com a esperança de conseguir os remédios.

Ela recebeu apenas um tipo, que não é encontrado em farmácias comuns e que custa cerca de R$2.000 a caixa. O outro remédio, Micofenolato Sódico, quase do mesmo valor, ainda não chegou na farmácia. Agora, o medo é da rejeição do órgão e da volta às sessões de hemodiálise.

Outros medicamentos também estão em falta. O eletricista Pedro Pereira precisa de um remédio excepcional para continuar o tratamento de asma.

A caixa de Bedametasona, recomendado pelo médico, com 40 comprimidos custa R$54. Ele, que está desempregado, precisa de três caixas por mês.

Apesar do que mostrou a reportagem da TV Mirante, a Secretaria de Estado da Saúde afirma que os medicamentos para transplantados já estão com sua distribuição normalizada na Farmácia Estadual de Medicamentos Excepcionais. Quanto ao medicamento Betametazona, usado para o tratamento de asma, a Secretaria informou que está em processo de compra e tem previsão para entrega até a próxima quarta-feira.

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