Crime da motosserra

Quinze testemunhas foram ouvidas em julgamento

Julgamento ocorre até as 22h desta terça, quando será suspenso e retomado na quarta-feira (22).

G1

Atualizada em 27/03/2022 às 13h08

SÃO PAULO - Durante mais de 10 horas do julgamento do ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, que começou por volta das 9h (horário de Brasília) desta terça-feira (21), em Rio Branco, 15 das 27 testemunhas que prestariam depoimento foram ouvidas. As demais testemunhas não compareceram ao julgamento.

De acordo com o Tribunal do Júri, o interrogatório de três dos quatro réus começou por volta das 19h (horário de Brasília). Pedro Pascoal, irmão de Hildebrando Pascoal, também é réu no processo, mas apresentou um atestado médico justificando a ausência, de acordo com a assessoria do tribunal. O documento foi aceito, mas passa por perícia. O julgamento de Pedro Pascoal será realizado na próxima segunda-feira (28).

O julgamento ocorre até as 22h desta terça, quando será suspenso e retomado na quarta-feira (22). A previsão do juiz Leandro Gross, titular do Tribunal do Júri, de Rio Branco, é que o julgamento se prolongue até a manhã de quinta-feira (24).

Pascoal é acusado de comandar um grupo de extermínio que agia no Acre entre 1995 e 1999. Pascoal já é condenado a mais de 80 anos de prisão por outros crimes. Esta é a primeira vez que Pascoal será julgado pela Justiça do estado. Ele pode ser condenado a mais 30 anos de prisão no caso que ficou conhecido como o "crime da motosserra".

O Ministério Público Estadual (MPE) investigou o assassinato do mecânico Agilson Firmino dos Santos, mais conhecido como “Baiano”, em 1996. De acordo com os promotores, ele foi torturado várias horas e depois teve o corpo cortado por uma motosserra.

Segundo a acusação, o crime foi cometido por vingança pelo ex-deputado federal Hildebrando Pascoal e sua quadrilha.

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