Maranhão

Casos de dengue diminuem no Maranhão

Os dados foram divulgados na noite de segunda-feira, dia 24, pelo Ministério da Saúde.

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 13h10

SÃO LUÍS - O número de casos de dengue no Maranhão teve uma redução de 68% entre 1º de janeiro e 4 de julho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2008. Os dados foram divulgados na noite de segunda-feira, dia 24, pelo Ministério da Saúde.

Pelos dados do Ministério da Saúde, a quantidade de pessoas infectadas pela dengue caiu de 5.699 no ano passado para 1.821 este ano. Ainda conforme estes dados, o Maranhão é hoje o estado do nordeste com o segundo menor número de notificações da doença, perdendo apenas para a Paraíba (802). Em todo o Brasil, o Maranhão é o estado com a quinta menor quantidade de notificações. Além da Paraíba, nacionalmente, o estado fica atrás do Rio Grande do Sul (221 casos), de Santa Catarina (221 casos) e do Distrito Federal (1.284 casos).

Em 20 estados e no Distrito Federal houve redução do número de pessoas com dengue. O estado do Rio de Janeiro foi o que deteve a maior diminuição do número de casos: índice de 96,2%. Em todo o Brasil, houve uma queda de 47,9% nas notificações da doença. Apenas os estados do Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registraram aumento no número de casos de dengue.

Além de ter registrado uma redução no número de ocorrências de dengue, o Maranhão faz parte do universo de estados onde não foram confirmadas mortes em função da doença. Além do Maranhão, Amapá, Tocantins, Rio Grande do Norte, Pernambuco, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Norte e Paraíba não tiveram óbitos por dengue.

Em nota oficial, o Ministério da Saúde afirmou que "os dados devem ser analisados com cautela, pois, se ações contra a doença não forem mantidas durante os períodos de baixa transmissão e reforçadas nas épocas de pico, o número de ocorrências e óbitos pode voltar a aumentar". A mobilização para evitar um agravamento do quadro de dengue em 2009 foi intensificada pelo Ministério da Saúde em outubro de 2008, meses antes do início do período de maior transmissão da doença, que vai de janeiro a maio.

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