Ação

Secretaria apresentará Plano de Combate à Dengue

O planejamento se constitui como principal ação de enfrentamento da doença em São Luís.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h15

SÃO LUÍS - O Plano de Contigência da Dengue será apresentado nesta quinta-feira (18), às 8h, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), no Parque do Bom Menino. O planejamento se constitui como principal ação de enfrentamento da doença na capital maranhense.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Gutemberg Araújo, para a execução do Plano de Contingência é necessário que haja decisão política dos gestores nas diversas instâncias, assim como a participação dos múltiplos segmentos sociais e, sobretudo, a intersetorialidade no âmbito da administração municipal.

Segundo o Ministério da Saúde, quase 70% dos casos notificados da doença no país encontram-se em municípios com mais de 50 mil habitantes, os quais, em sua maioria, fazem parte de regiões metropolitanas.

Sintomas

A dengue é causada por um arbovírus da família Flaviridae, transmitido de uma pessoa a outra através de um hospedeiro intermediário, o mosquito Aedes Aegypti. Os sintomas da doença são os seguintes: febre alta de 39º a 40 º C, dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas básicos, que duram até uma semana.

Já a dengue hemorrágica começa semelhante à dengue comum, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução, surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pele e nos órgãos internos. Este tipo da doença pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.

A ação mais simples para se prevenir a dengue é evitar o nascimento dos mosquitos, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução. A regra básica é não deixar a água, principalmente quando limpa, parada em qualquer tipo de recipiente.

Como a proliferação do mosquito é rápida, além das iniciativas governamentais, é importante que a população também colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Para se ter uma idéia, em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.

Então, a dica é manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores tanques e cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.

O ovo do mosquito pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde tiver sido depositado estiver seco. Caso a área receba água novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a fase adulta em um espaço de tempo entre dois e três dias. É importante eliminar a água e lavar os recipientes com água e sabão.

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