Impasse

Conselho Tutelar da Cidade Operária está em greve

Os conselheiros da Cidade Operária decidiram cruzar os braços por tempo indeterminado.

TV Mirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h18

SÃO LUÍS - O Ministério Público vai convocar uma reunião entre funcionários dos Conselhos Tutelares da Criança e do Adolescente e representantes da Prefeitura de São Luís.

A promotoria quer reverter o corte no orçamento que provocou a greve dos conselheiros da Cidade Operária, iniciada hoje (23).

A paralisação dos conselheiros da Cidade Operária é por tempo indeterminado. Eles alegam falta de estrutura física para trabalhar. Segundo os conselheiros, documentos oficiais estão sendo impressos em lan houses porque os computadores estão sem manutenção. A linha telefônica só recebe ligações. Falta combustível e carro para trabalhar.

Só os casos de estupro, exploração sexual e agressões físicas graves estão sendo atendidos. Os manifestantes alegam que um corte de 40% no orçamento dos conselhos e da rede de assistência prejudicou os serviços e fez mais de 500 denúncias deixarem de ser apuradas. A maior parte, abuso e exploração sexual, maus tratos e trabalho infantil.

Segundo o Ministério Público, duas decisões judiciais suspenderam o corte orçamentário, que foi considerado inconstitucional.

A Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social defende-se: Segundo informou, presta os serviços necessários para o funcionamento dos Conselhos Tutelares de São Luís, como o pagamento das contas de água, luz, telefone e combustível.

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