SÃO PAULO - No Maranhão, falhas no abastecimento de água da Capital têm provocado problemas de saúde. Um deles, por causa da necessidade de armazenar água.
É uma cena típica do sertão nordestino em plena capital do Maranhão. Em boa parte de São Luís, o abastecimento é feito por caminhão-pipa.
Casas, empresas, comércio. Pelos próximos dois meses, 170 comunidades da capital vão conviver com a falta d'água. Da periferia aos bairros nobres.
Num bairro, falta água quase todo dia. Poderia ser um problema apenas para os moradores da casa ou para quem vive nesta região. As torneiras passam boa parte do tempo vazias. Mas este desabastecimento virou um problema sério, coletivo e de saúde pública.
Muita gente resolveu guardar água em recepientes sem tampas. Foi onde o mosquito da dengue encontrou o ambiente perfeito para se reproduzir.
A geladeira abandonada no quintal virou criadouro. Um tanque infestado de larvas. "Eu sei que a gente tem que armazenar água, mas vamos tomar cuidado com os reservatórios de água, porque a situação está ruim", disse a agente de saúde Isabel Abreu.
Segundo o Ministério da Saúde, o armazenamento de água nestas condições é responsável por 94% dos focos de mosquito em São Luís.
Na lata de tinta, 25 pupas, o último estágio antes de nascerem os mosquitos. Mais três dias na água e virariam insetos transmissores da dengue. "Já pronto para picar, para eclodir, é uma tristeza”, lamentou o agente de saúde Demézio Rodrigues.
O perigo também se esconde no Centro Histórico. Alguns casarões foram interditados. No lugar de portas, paredes de cimento, uma barreira intransponível para os agentes acabarem com os focos do mosquito.
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