SÃO LUÍS - O candidato derrotado Flávio Dino (PCdoB), através do seus advogados ajuizou na 1ª Zona Eleitoral processo pedindo a cassação do diploma do prefeito eleito João Castelo (PSDB), conforme o blog do Décio Sá havia antecipado logo após as eleições. O comunista acusa o tucano de compra de votos e conduta vedada.
Os dois principais fatos da representação tratam da prisão em flagrante no dia 26 de outubro do suplente de vereador Antonio Garcês (PRP) pela Polícia Federal com R$ 5,2 mil em notas de R$ 20 e santinhos de Castelo; e da utilização do prédio onde funcionou a antiga Central de Marcação de Consultas, na Alemanha, pela coligação “São Luis Merece Mais”.
No local, hoje funciona o projeto Cidade Digital do Governo do Estado. Segundo apurou o blog logo após o pleito, a Justiça Eleitoral decretou busca e apreensão no prédio no dia da eleição mas a informação acabou vazando e pouca coisa foi apreendida.
Uma agenda da empresa de segurança Cefor mostra que lá eram realizadas reuniões diárias de membros da coligação que tinha Castelo como candidato a prefeito. Existem fotos de um trio elétrico do então candidato estacionado no local. A ação do candidato derrotado alega que a prática de utilizar locais públicos para fazer campanha é crime eleitoral.
O processo será analisado pelo juiz Lucas Ribeiro Neto, o mesmo que deferiu o registro de candidatura de Castelo quando ele foi acusado de pagar uma multa eleitoral após registrar sua chapa. O prefeito eleito tem evitado comentar o caso. Durante a inauguração do novo prédio da Assembléia Legislativa, ele disse que não falaria mediante “hipóteses”, ou seja, sobre o anúncio da representação.
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