SÃO LUÍS - Cinco pessoas deverão prestar depoimento sobre a morte do empresário Joaquim Laurixto durante esta semana,de acordo com o superintendente de Polícia Civil, Hagamenon de Jesus Azevedo.Hoje também será decidido pelo delegado-geral Antônio Bezerra os nomes dos outros três delegados que irão compor uma comissão de investigação, sob o comando do delegado de Homicídios Maymone Barros, para desvendar a execução do empresário.
O superintendente Hagamenon de Jesus Azevedo manteve sigilo sobre as pessoas que serão convocadas para depor sobre a execução de Laurixto, mas revelou que as atividades investigativas já estão programadas para esta semana.“Não podemos dizer quais pessoas serão convocadas, mas nossa estimativa é que pelo menos cinco pessoas devam ser ouvidas durante esta semana”,afirmou. Ele também não quis revelar o local onde serão realizados os depoimentos.
Joaquim Felipe de Sousa Neto, o Joaquim Laurixto, foi executado na manhã da última quarta-feira, por volta das 6h30,na avenida Lourenço Vieira da Silva. De acordo com testemunhas,quatro homens em um Siena de cor escura “fecharam” o veículo de Laurixto e um deles desceu efetuando pelo menos cinco disparos que mataram o empresário.
Crime Orientação
A vítima era um dos envolvidos com o crime organizado no Maranhão e um dos arrolados no processo relacionado ao assassinato do delegado Stênio Mendonça, ocorrido em 25 de maio de 1997, pelo qual estava preso há nove anos. Nos dois últimos meses, Laurixto gozava de semiliberdade.
A polícia não descarta a possibilidade de Joaquim Laurixto ter sido morto por inimigos que ganhou durante o tempo em que esteve preso, ou seja, alguém que tivesse denunciado em seus muitos depoimentos na polícia e na Justiça; ou ainda por seus próprios pares no crime organizado do Maranhão, durante o tempo em que atuou no grupo.
Até a última sexta-feira, já haviam sido ouvidos, além de testemunhas oculares da morte de Luarixto, o ex-deputado Zé Gerardo, José Júlio e Israel Cruz, todos acusados de participação no assassinato do delegado Stênio Mendonça. No depoimento ao delegado Maymone Barros, informaram que Lurixto reclamava de perseguição.
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