SÃO LUÍS – O candidato a prefeito de São Luís, Flávio Dino (PC do B), disse em entrevista à Rádio Mirante AM que o espírito de renovação e alegria pregado no 1° turno continuará sendo a bandeira na campanha do 2° turno.
- Continuaremos fazendo uma campanha animada, alegre, com participação, com emoção e com a presença das pessoas. Ontem, abrimos a campanha no 2º turno com uma caminhada pela Rua Grande e sentimos o que vai ser a marca principal da campanha no 2° turno: calor, vigor e vitalidade associado a um debate racional com o objetivo de falar dos problemas de São Luís, as soluções, e sobre aquilo que podemos fazer para resolver. Nós sabemos como resolver, sabemos o caminho, onde buscar os recursos e temos uma grande inspiração, o governo Lula, que vai governar junto conosco, vai liberar uma fase nova na história política de São Luís.
Para Dino, o modelo administrativo que o adversário vem pregando é incompatível com o novo momento que vive o Brasil, governado pelo presidente Lula.
- Chega de olhar para o passado, não precisamos das mesmas figuras de sempre, o sentimento crescente na nossa cidade é em torno da mudança, da esperança e do desejo de algo diferente. Esse é o mesmo sentimento que existe hoje no Brasil, depois de oito anos do desastroso governo do PSDB, com Fernando Henrique Cardoso, com Lula mudamos a cara do Brasil e isso é o que vamos fazer em São Luís - garantiu.
Questionado se já havia procurado apoio de ex-candidatos, Flávio Dino afirmou que a principal aliança que já fez foi com a população de São Luís.
- Iniciamos as conversações mais importantes com o povo. Fizemos questão, desde à noite que saiu o resultado, de estarmos presentes nas ruas da cidade. Essa campanha será decidida nas ruas. Em segundo lugar, procuramos as lideranças mais expressivas de nossa cidade, no campo sindical, religioso e empresarial. Agora estamos buscando o apoio dos candidatos que não estão no 2° turno, para que possamos fazer nosso governo de diálogo, aberto e moderno que será capaz de entusiasmar nossa cidade - afirmou.
Para Flávio Dino, a decisão do tucano ao recusar o pacto ne não agressão neste 2º turno foi típica de políticos do passado.
- Lamentamos a posição de Castelo. Nossa idéia é fazer uma campanha que priorize a agenda real da sociedade. Sem fuxico, boato, ataques pessoais e ameaças. Essa é a agenda do passado, da política atrasada e do ódio. No primeiro turno fizemos uma agenda limpa, mas, infelizmente, o crescimento da nossa candidatura levou o descontrole na campanha do candidato João Castelo. Mas, espero que agora ele retome o eixo para que nós façamos um debate que possa ser acompanhado por toda cidade sem que haja aquela idéia que a política é uma coisa suja - disse.
Dino fez questão de lembrar que fez uma campanha limpa no 1° turno, sem agredir a nenhum adversário.
- Nunca agredi nenhum candidato, nem a família de nenhum candidato. Quando deixei de ser juiz, depois de 12 anos e, voltei à política partidária foi, exatamente, para apontar que a política pode ser feita de modo diferente, sem repetir modelos antigos que estão cansados e que, sobretudo, cansaram nossa cidade - admitiu.
Questionado sobre o tom da campanha do 2° turno: “o velho contra o novo”, Flávio Dino explicou:
- A diferença fundamental é quem tem as condições de liderar um momento novo e quem já fez o que deveria ter feito. Ele foi governador a mais de 30 anos e ele só fala desse período. Nos últimos 30 anos ele não fala do que ele tenha feito. Então, ele tem certamente experiência, eu respeito isso, mas é uma experiência que, na nossa perspectiva, já se esgotou. Ele fez o que tinha para fazer, mas a 30 anos atrás. Agora é preciso algo novo que consiga cuidar das pessoas e preparar nossa cidade para os novos investimentos, como a Refinaria - ironizou.
O candidato do PCdoB mostrou não temer o suposto “material bomba” que Castelo disse ter acumulado contra ele.
- Se o candidato Castelo alega ter dossiês, papéis secretos, que ele apresente. Essa é uma decisão dele, da campanha dele, do partido dele. Se ele quiser fazer a política desse modo eu vou compreender que ele continua o mesmo de sempre, aquele João Castelo da greve de 79, da meia passagem. Não tenho nenhum temor no coração, nenhum medo, de que isso possa alterar a vontade crescente da nossa cidade – afirmou.
Sobre as propostas para o esporte, Flávio Dino afirmou que conta com total apoio do Ministro Orlando Silva, o que possibilitará grandes investimentos na área.
- Para o esporte, destaco uma política que cuide de três esferas: esporte de alto rendimento, que são aqueles atletas que têm condições de participar de competições nacionais e internacionais e terão apoio separado. O esporte das comunidades, onde vamos construir mais quadras e campos, além de cuidar das praças esportivas já existentes. E o esporte educacional, ou seja, associado às escolas. Para isso, temos um programa muito bom, premiadíssimo, do governo Lula e que vamos aplicar em São Luís. Trata-se do programa segundo tempo, com reforço alimentar e material esportivo para crianças de 7 a 14 anos rede municipal - finalizou.
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