SÃO PAULO - A cantora da jovem guarda Sylvinha Araújo, 56, morreu nesta quarta-feira no hospital 9 de Julho, em São Paulo, em decorrência de um câncer de mama. Mulher do cantor Eduardo Araújo, ela convivia com a doença havia 12 anos.
A cantora estava internada desde o último dia 4. Segundo nota divulgada pelo hospital, a morte ocorreu por volta das 20h30. Ela deixa dois filhos.
Sílvia Maria Vieira Peixoto Araújo nasceu em Mariana e foi criada em São João Del Rey (ambas em Minas Gerais), e tornou-se cantora com apenas 14 anos, quando lançou seu primeiro disco, com as músicas "Vou botar Pra Quebrar" e "Feitiço de Broto".
Sylvinha ganhou fama na época da jovem guarda --ao lado de ícones como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Sua voz potente emprestou força a canções como "Paraíba" (de Luiz Gonzaga) e rendeu comparações até com a cantora americana Janis Joplin.
Chegou a vender mais de um milhão de discos na carreira e gravou inúmeros jingles publicitários. Nos anos 70 afastou-se da música. Voltou a cantar no final da década. Entre os anos 70 e 80 ela foi jurada de programas de calouros apresentados por Silvio Santos.
Ao lado do marido, lançou no ano passado a compilação ao vivo "40 Anos de Jovem Guarda".
O corpo da cantora será enterrado nesta quinta-feira no cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra (Grande São Paulo).
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