SÃO LUÍS - Três mortes ocorridas por complicações no quadro clínico de pacientes com dengue estão sendo investigadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) em São Luís. A suspeita é de que essas pessoas tenham sido vítimas de dengue hemorrágica. Semana passada, duas pessoas morreram na capital com suspeita desse tipo.
Segundo o coordenador do programa de Combate à Dengue em São Luís, Pedro Tavares, ainda é cedo para confirmar se essas mortes ocorreram, ou não, pelo tipo hemorrágico da doença. Como primeira providência, a Semus encaminhou, para o Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA), sangue das vítimas para a realização de exames virológicos que possam detectar a real causa da morte destas pessoas. Em função da alta demanda no instituto, que recebe solicitações de todo o Brasil, o resultado pode demorar entre 15 dias e dois meses. “Há casos em que a pessoa apresenta toda a sintomatologia de dengue hemorrágica, mas morre em decorrência de outro mal, como pneumonia, por exemplo. Um diagnóstico correto somente pode ocorrer com a junção dos resultados dos exames clínicos, hemograma e virológico. Somente depois dessa bateria de exames é que podemos dizer, de forma precisa, se a pessoa foi vítima ou não de dengue hemorrágica”, explicou Pedro Tavares.
Além desses três casos com complicações, a Semus investiga mais outras 14 notificações de pessoas cujo quadro clínico de dengue também passou por complicações. Nestes casos, sem óbitos, a Semus também estuda a possibilidade delas terem contraído o tipo hemorrágico.
Oficialmente, este ano, conforme a Semus, foram confirmados apenas dois casos de dengue hemorrágica, sendo que não houve mortes. Ano passado, ocorreram 27 mortes por dengue hemorrágica em São Luís e 107 notificações deste tipo da doença.
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