SÃO PAULO - O promotor Francisco Cembranelli, responsável pelo caso da morte de Isabella, afirmou hoje em entrevista ao Jornal das Dez que uma das testemunhas disse ter ouvido a voz de uma criança durante uma discussão ocorrida no apartamento onda moram o pai e madrasta da menina. Para o promotor, esses depoimentos indicaram que houve uma briga no interior do imóvel cerca de 10 minutos antes de Isabella ser encontrada no jardim do prédio.
"Nós temos já depoimentos tomados e outros que serão colhidos que apontam que houve uma discussão entre o casal. Foram ouvidos palavrões, principalmente por parte da mulher, e a voz de uma criança foi ouvida na briga", disse o promotor.
Mais cedo, Cembranelli declarou que testemunhas reconheceram a voz de uma das pessoas que discutia como a de Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella. Segundo ele, a identificação se deu no momento em que a mulher gritava ao celular no térreo ao lado do local onde a menina foi encontrada.
Ele disse que "há testemunhas absolutamente idôneas já ouvidas e que desmentem a versão trazida pelo casal". "A verdade é que o casal em momento algum mencionou uma discussão em seus depoimentos", afirmou.
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