RIO DE JANEIRO - Com o objetivo de ampliar o financiamento à racionalização de energia, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está revisando o Programa de Apoio a Projetos de Eficiência Energética (Proesco), lançado em 2006 para financiar projetos em prédios públicos e comerciais que comprovadamente contribuam para a economia de energia.
A informação foi dada hoje (7) pelo diretor de Infra-Estrutura da instituição, Wagner Bittencourt, que admitiu inclusive a possibilidade de estabelecer parceria com a Eletrobrás, por meio do programa de conservação de energia da estatal, o Procel.
Segundo o diretor, a expectativa é que o BNDES reformule o Proesco de modo a introduzir aperfeiçoamentos de acordo com as necessidades do setor e atenda projetos de potencialização de usinas. No ano passado, informou, a instituição apoiou três operações no total de R$ 2,8 milhões, com financiamento de R$ 2,44 milhões, envolvendo projetos em universidades e shopping center.
“Nós já estamos conversando com as distribuidoras sobre como montar um programa, para não apenas gerar energia, mas também reduzir o uso", disse.
O chefe do Departamento de Energia do BNDES, Nelson Siffert, informou que as condições financeiras do Proesco incluem prazo de amortização de seis anos, correção pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje em 6,25% ao ano, mais taxa de remuneração (spread básico) que varia de 1% a 3% ao ano. A participação do BNDES pode ser de até 90%.
Siffert destacou a importância da eficiência energética para o BNDES, porque “cria uma usina hidrelétrica virtual – na medida em que se tem vários desses projetos, cria-se uma capacidade de geração sem impacto ambiental". Ele informou que entre projetos de pequeno e grande porte, 12 operações estão em perspectiva na carteira do banco nessa área.
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