Brasil

Combate à dengue perde em ano eleitoral, afirma Temporão

Atualizada em 27/03/2022 às 13h40

BRASÍLIA - O ministro José Gomes Temporão (Saúde) afirmou, nesta quarta-feira (2), que as ações contra a dengue podem ser prejudicadas devido ao calendário eleitoral. Segundo ele, além do Rio de Janeiro, a situação de dengue em outros estados do Norte e Nordeste é preocupante para o próximo ano. Ele participou hoje da reunião da Unitaid, uma organização internacional que tem o objetivo é obter redução de 40 a 50% nos preços dos remédios de Tuberculose, Malária e Aids, e fornecê-los às populações mais pobres do planeta.

“A dengue é uma lição que o Brasil já deveria ter aprendido há muito tempo. Todos os anos em que há disputa eleitoral, a guerra contra a dengue perde. Os gestores desmobilizam programas, demitem servidores e fazem politicagem menor com algo tão grave”, afirmou.

Para Temporão, além da grave situação do Rio de Janeiro, os números da dengue no país servem de alerta para o trabalho de 2008. Apesar de nacionalmente o índice da doença ter diminuído em 27%, houve um significativo aumento relativo da dengue no Amazonas (992%), Rondônia (484%), Sergipe (617%), Bahia (241%), Rio Grande do Norte (275%) e Pará (147%). O ministro, no entanto, ressalvou que, no Rio, a situação em números absolutos é “muito mais grave”. O Estado reúne praticamente o dobro de casos somados nos demais seis estados.

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