Insumos

Manufaturas: BNDES estuda concessão de créditos

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 13h40

RIO DE JANEIRO - Novos financiamentos deverão ser concedidos nos próximos dias pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dentro da linha de limite de crédito que contemplou hoje (1º) com R$ 7,3 bilhões a mineradora Vale. Criada pelo banco em 2005, a linha de limite de crédito tem o objetivo de facilitar a concessão de empréstimos para grandes grupos econômicos, clientes tradicionais da instituição, que se destinem à realização de um conjunto de projetos.

Segundo o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o crédito a ser concedido a novas empresas não terá o mesmo patamar do contratado com a Vale, "porque isso tem de ser proporcional ao volume de faturamento e ao plano de negócios de cada empresa". Ele destacou o fato de a Vale ser uma das empresas com maior programa de investimentos no mundo inteiro, o que justificaria a concessão do maior financiamento já dado pelo BNDES a uma única empresa.

Seis grandes grupos econômicos deverão receber o crédito rotativo, informou Coutinho, que não quis revelar os nomes mas adiantou que pertencem a setores como os de insumos básicos e de manufaturas. “Nós temos grupos brasileiros sólidos. E iremos fazer o mesmo trabalho”, disse.

Nessa linha de limite de crédito rotativo, os maiores financiamentos já contratados pelo BNDES tiveram o valor de R$ 900 milhões cada e se destinaram às empresas Gerdau e Usiminas, do setor siderúrgico. Até agora, excluindo o crédito para a Vale, foram aprovados sete financiamentos nessa modalidade, no montante de R$ 4,41 bilhões, para os grupos Gerdau, Ultra, Copesul, Usiminas, Klabin, Braskem e Elekeiroz.

Coutinho disse que o BNDES está preparado para suportar pedidos de financiamento de outros grupos econômicos que deverão seguir o caminho da Vale. E que a instituição, no momento, busca assegurar os recursos necessários a médio prazo. Ele garantiu que os R$ 80 bilhões previstos de orçamento para investimento neste ano já estão assegurados. “Nós vamos discutir agora o médio e o longo prazos”, reiterou.

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