BRASÍLIA - A Secretaria de Vigilância em Saúde consolidou hoje os números do acompanhamento da dengue no Brasil. Até a 13ª semana de 2008, foram registrados 120.570 casos notificados da doença no país. Do total registrado, 647 são confirmados como de febre hemorrágica de dengue, que causou 48 óbitos. Para comparação, a secretaria utilizou dados até a 9 semana, considerada consolidada. No mesmo período de 2007, houve uma redução de 27% no número de casos.
A queda não foi homogênea nos 26 estados e no Distrito Federal. O Centro-Oeste e o Sul puxaram o esforço nacional contra a dengue, apresentando índices de queda de 79,06% e 56,88%respectivamente. Embora com o segundo menor número de casos, o Norte teve o maior aumento da dengue, com um acréscimo de 52,82%.
Em números absolutos, o Rio de Janeiro ficou com 36% do total de casos, somando 32.552 pessoas que tiveram suspeita da doença, sendo que a capital fluminense registrou 22.167 desse total. Para o Rio, há um esforço de se controlar o avanço da doença e evitar as mortes. Hoje, 1.700 militares e três hospitais de campanha reforçam a ação. Também fazem parte da estratégia a contratação de 660 profissionais de saúde; a abertura de mais 119 leitos nos hospitais federais, incluindo 32 de UTI, além dos 104 já disponíveis na regulação; o reforço de 300 profissionais da Funasa no combate aos vetores; a implantação do cartão de acompanhamento do paciente e a intensificação de ligações de telemarketing nas áreas mais atingidas pela doença.
A incidência de dengue é estratificada em três faixas: 1 – índices até 100/100 mil é considerada uma faixa de incidência baixa, 2 – entre 100 e 300, média e 3 – maior que 300, alta. A capital com menor registro por 100 mil habitantes é a de São Paulo, com índice de 0,43. O índice é cumulativo durante todo o ano, podendo aumentar a incidência em algumas localidades.
O Ministério da Saúde investiu mais de R$ 685 milhões no combate à dengue, em 2007. Além disso, levou informações sobre o diagnóstico e tratamento da doença para crianças e adultos para 380 mil médicos, alertou as autoridades sobre a possibilidade de uma epidemia neste verão, produziu um diagnóstico de infestação do mosquito transmissor nas áreas consideradas de risco e modificou a campanha contra a dengue, de sazonal para todo o ano, entre outras ações. O governo federal também está investindo R$ 2,9 bilhões em saneamento, nas áreas mais preocupantes em relação à doença.
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