Defesa

Grande ofensiva contra o Hamas em Israel

BBC Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 13h43

ISRAEL - O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, afirmou neste domingo que seu país precisa se preparar para uma ofensiva em larga escala contra militantes do partido islâmico Hamas na Faixa de Gaza, para impedir os ataques com mísseis contra o território israelense. Segundo ele, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, é o responsável pela onda de violência dos últimos dias e precisa assumir as conseqüências de seus atos.

Ao menos 80 palestinos já foram mortos no conflito desde a quarta-feira, quando Israel começou suas operações de retaliação por um ataque palestino com míssil que matou um estudante na cidade israelense de Sderot.

Neste domingo, caças israelenses destruíram o escritório do primeiro-ministro palestino, Ismail Haniya, na cidade de Gaza.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas realizou uma sessão de emergência na noite do sábado para discutir a situação em Gaza, mas não expressou uma condenação formal a Israel por seus ataques a Gaza ou aos palestinos pelos disparos de foguetes contra o território israelense.

O Conselho de Segurança expressou sua preocupação com a perda de vidas de civis e pediu a imediata interrupção dos confrontos.

Durante a reunião, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o uso “excessivo” da força por Israel e classificou os ataques palestinos com mísseis contra Israel de “atos de terrorismo”. E pediu ainda que tanto Israel quanto os palestinos interrompam os confrontos.

Israel realizou no sábado sua maior incursão terrestre em Gaza em mais de um ano, com um saldo de ao menos 54 palestinos e dois soldados israelenses mortos . Um dos dias mais sangrentos na Faixa de Gaza desde que Israel se retirou da região, em 2005.

Autoridades médicas locais dizem que ao menos 13 dos palestinos mortos no sábado eram civis, incluindo oito crianças. Mais de 150 palestinos, e sete israelenses, também ficaram feridos.

Apesar das ações militares israelenses, os foguetes contra o seu território continuaram a ser disparados.

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