SÃO PAULO - O governo israelense comunicou neste domingo que avalia com seriedade as ameaças de Osama bin Laden, um dia após o líder da rede terrorista Al Qaeda ter convocado militantes para expandir a "guerra santa' contra o país.
Em mensagem publicada na internet ontem, Bin Laden, acusou os EUA de conspirarem para tomar o controle do petróleo do Iraque e instou os iraquianos a rejeitarem os esforços de reconstrução do governo de unidade nacional, apoiado pelo governo americano. A maior parte da gravação de 56 minutos foi dedicada a comentar a situação iraquiana, mas o terrorista também reservou espaço para fazer um inusual ataque direto a Israel, ameaçando "sangue por sangue, destruição por destruição".
"Israel recebeu as ameaças de bin Landen seriamente. Nós temos visto atividade da Al-Qaida no norte de Israel, no Líbano, no leste de Israle, na Jordânia, no sul de Israel, no Siani. Também há evidência de atividades da Al-Qaida nos territórios palestinos. Quer dizer, seria irresponsável não levar esse discurso seriamente", afirmou Mark Regev, porta-voz do premiê israelense, Ehud Olmert.
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