SÃO PAULO - Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores na economia brasileira, o Risco Brasil, calculado pelo banco internacional JP Morgan Chase, fechou em 154 pontos nesta sexta-feira (13), com alta de 1,99% ante o fechamento de quinta-feira (12), quando o indicador havia apontado 151 pontos.
O risco-país é um índice que reflete o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira. Corresponde à média dos prêmios pagos por esses títulos em relação a papéis de prazo equivalente do Tesouro dos Estados Unidos, tido como o país mais solvente do mundo, de risco praticamente nulo.
O indicador mede o "ágio" que se paga em relação à rentabilidade garantida pelos bônus do governo norte-americano. Significa dizer que a cada 100 pontos de risco-Brasil, os títulos do país pagam uma sobretaxa de 1 ponto percentual sobre os papéis dos EUA.
'Ágio'
Portanto, se o juro pago pelos EUA é de 5% - taxa aproximada do rendimento anual dos títulos do tesouro americano -, o Brasil teria de pagar 6,54%, considerado o risco de 154 pontos. Entretanto, a taxa brasileira é de 12%, o que explica o renovado interesse de estrangeiros por papéis brasileiros.
O mercado usa a medição de risco para julgar a capacidade de um país honrar os seus compromissos financeiros. A interpretação dos investidores é de que quanto maior a pontuação do indicador de risco, mais perigoso fica aplicar no país.
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