Cientistas do Instituto Smithsonian descobrem centenas de organismos marinhos

Atualizada em 27/03/2022 às 14h05

CIDADE DO PANAMÁ - Uma missão científica do Instituto Smithsonian (STRI), integrada por pesquisadores de Estados Unidos, Panamá, França, Itália, Chile e Canadá, descobriu centenas de organismos marinhos no Pacífico oriental do Panamá, informou a organização nesta quinta-feira.

"É uma abundância de biodiversidade", ressaltou o STRI em comunicado. O grupo de cientistas, coordenados pela americana Rachel Collin, esteve integrado por especialistas em caracóis, caranguejos, medusas, vermes e pepinos-do-mar.

"É difícil imaginar que a metade dos animais que se vê enquanto mergulha em uma ilha tropical (no Panamá), que está a apenas três horas dos Estados Unidos, é desconhecida para a ciência", disse Collin.

Um dos especialistas, Jon Norenberg, qualificou a descoberta, feita em 11 dias de trabalho de campo, de "surpreendente biodiversidade".

Segundo Norenberg, cientista do Museu de História Natural do Smithsonian, em Washington, "mais de 50% dos vermes achatados encontrados nunca haviam sido observados anteriormente".

Norenberg disse ter descoberto novas espécies de vermes achatados que se reproduzem e vivem entre ovos de caranguejos, os quais "podem representar uma ameaça importante para as espécies comerciais, mas no geral são ignorados porque são menores que os próprios ovos".

Ele ainda se disse maravilhado de que as larvas do Hymenocera Picta, um pequeno camarão que se encontra nas ilhas do Indo-Pacífico, sobreviva no Panamá a 4.800 km de sua origem.

O STRI anunciou que prepara um estudo mais amplo para determinar quantas espécies vivem no Pacífico panamenho e quais as novas criaturas que ainda estão por descobrir.

Informações do G1

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