SÃO LUÍS - O Ceste, concessionário da Usina Hidrelétrica Estreito, começou efetivamente os trabalhos de instalação do empreendimento, ao contratar empresas para a implantação dos alojamentos, refeitório, escritórios e infra-estrutura para a obra principal e correlatas. Os contratos foram, em sua maioria, firmados com empresas do Maranhão e Tocantins, e a mão-de-obra utilizada também é da região. Os fornecimentos, contratações e aquisição de materiais para as obras favorecem a geração de emprego e renda na região.
O consórcio firmou contratos com as empresas Bioagro, OAS Engenharia, Traço Engenharia, São Sebastião Empreendimentos, J Melo Engenharia e CEG Engenharia para a execução dos serviços de cercamento do canteiro de obras, supressão vegetal, montagem do canteiro, instalação do Centro de Atendimento ao Migrante (CAM) e Núcleo de Educação Ambiental (NEA), serviços de limpeza, montagem de escritórios, serviços especializados e construção da Base de Resgate da Fauna.
Estas firmas venceram a licitação apresentando melhores propostas técnicas e orçamentárias e seguindo a orientação do Ceste de dar preferência à contratação de mão-de-obra local. Foi avaliado, para a formalização dos contratos, um conjunto de variáveis como idoneidade, qualidade dos serviços executados, experiência no tipo de serviço e preços.
Canteiro
Semana passada, a empresa Bioagro, do Tocantins, concluiu o cercamento de parte da área do canteiro de obras, localizado em Estreito, no Maranhão (perímetro da margem direita). Cerca de 50% da mão-de-obra contratada pertence ao município e a outra metade é oriunda do estado do Tocantins.
Mais de 10 mil mourões de cimento, utilizados para o cercamento do terreno, e 100 mil metros de arame liso foram adquiridos em empresas de material de construção de Estreito. Outros insumos necessários, como cimento, areia, tijolos, etc., também foram comprados na cidade.
A empresa OAS Engenharia, responsável pelos trabalhos de supressão vegetal, terraplanagem e montagem do canteiro de obras, também está recrutando trabalhadores na região. As contratações feitas pela empresa para a construção de acessos internos, alojamentos, refeitório, escritórios, instalação de sistema de abastecimento de água e aterro sanitário apontam para um quantitativo de 80% de trabalhadores do município de Estreito. Estão diretamente empregados nestas obras operadores de máquinas pesadas e especiais, motoristas de caminhões de combustíveis, ajudantes de obras, além de técnicos especializados nos serviços.
A Traço Engenharia, empresa contratada para construir o Centro de Atendimento ao Migrante (CAM) e o Núcleo de Educação Ambiental (NEA), também utiliza 100% de mão-de-obra da região, nas duas obras. Já a Base de Resgate da Fauna está sendo construída por empresa de Araguaína (TO), cidade-pólo da região do projeto.
A intenção é favorecer a contratação de profissionais locais e empregar de fora apenas a mão-de-obra não encontrada nos municípios. Para isto, o Ceste realiza cursos de formação profissional em parceria com o Senai e prefeituras e disponibiliza a relação de todos os capacitados para as empresas contratadas, visando mais contratações.
Empregos
As empresas contratadas já fixaram escritórios na região e estão recebendo currículos dos interessados em prestar serviços.
Em março, será inaugurado em Aguiarnópolis (TO) um Posto Avançado do Sistema Nacional de Empregos (Sine), onde os trabalhadores poderão fazer o cadastramento para futuras vagas de trabalho.
O Ceste fez a doação de todo o equipamento necessário para a instalação do posto e a prefeitura do município disponibilizará o local onde funcionará o Sine de Aguiarnópolis.
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