SÃO LUÍS - Orçado inicialmente em R$ 19 milhões, o novo prédio da Assembléia Legislativa do Maranhão, que está sendo erguido ao lado do Multicenter Sebrae, no Cohafuma, já consumiu R$ 25 milhões mas ainda faltam R$ 40 milhões para a obra ser entregue. Ou seja, o prédio custará, ao final, R$ 65 milhões.
A informação foi dada ontem pelo presidente da Assembléia, João Evangelista, por engenheiros da Casa e da Construtora Petra, empresa responsável pelos serviços, durante visita de 21 deputados à construção.
A Petra foi a empresa que, segundo o Ministério Público, encabeçou o esquema de “estradas fantasmas” e ficou um período sem poder trabalhar para órgãos públicos no Maranhão.
Segundo o engenheiro da Assembléia, Raimundo Azevedo, para a obra ser entregue em julho deste ano o Legislativo teria que disponibilizar de imediato R$ 30 milhões que faltam para a conclusão da parte física do prédio. Outros R$ 10 milhões serão gastos com a mobília. Nesses valores ainda não estão incluídos materiais como computadores. João Evangelista explicou que a Assembléia aluga os aparelhos.
Gabinetes
O novo prédio do Legislativo terá 46 gabinetes, salas para comissões, amplo estacionamento e um auditório para 300 pessoas, entre outros espaços. Apesar da suntuosidade, alguns parlamentares reclamaram do espaço dos gabinetes.
O deputado Marcos Caldas (PT do B) disse que o seu futuro gabinete é menor do que o que ele hoje ocupa no prédio da Rua do Egito. “Esse aqui, apesar de mais bonito, é menor do que o meu”, disse Caldas durante a visita ao prédio. A vantagem é que o novo gabinete tem banheiro privativo.
O líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), Ricardo Murad (PMDB), defendeu a conclusão imediata dos trabalhos. Segundo ele, se os serviços forem paralisados neste momento o prédio entrará num processo de deteriorização e o custo para concluir a obra pode dobrar.
Raimundo Azevedo explicou aos deputados que o custo do prédio se elevou porque a área onde ele está instalado carece de infra-estrutura - como rede de água e esgoto, energia e comunicação -, o que não estava previsto no projeto original.
Participaram da visita os deputados Antônio Bacelar e Pavão Filho, do PDT; Paulo Neto, José Lima e Marcelo Tavares, do PSB; Rubens Pereira Júnior (PRTB); Francisco Dantas, Jura Filho e Ricardo Murad, do PMDB; Marcos Caldas (PTdoB); Cleide Coutinho e Stênio Rezende, do PSDB; Helena Heluy (PT); Antônio Pereira, Chico Gomes, Carlos Alberto Milhomem e César Pires, do PFL; Nonato Aragão (PSL); Fátima Vieira (PP); Penaldon Jorge (PSC) e Mauro Jorge (PMN).
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