SÃO LUÍS - Nos últimos 15 dias, o Corpo de Bombeiros de São Luís registrou 242 casos de banhistas queimados por caravelas, uma espécie de água-viva. Elas têm tentáculos cheios de toxinas. Em contato com a pele, podem provocar reações alérgicas, queimaduras graves, choque térmico e, se atingirem os olhos do banhista, causam cegueira.
O perigo deve continuar até o fim de fevereiro, segundo o biólogo Maurício Mendonça. "Neste período do ano, os ventos mais intensos para o continente arrastam as caravelas”, explica.
Como trabalho preventivo, os guarda-vidas estão fazendo rondas todos os dias para recolher os animais da beira do mar e conversam com os turistas para dar orientações. "Tomamos a iniciativa de aplicar vinagre no local e evitar que a pessoa passe a mão para não irritar e causar mais dores", afirma o capitão dos bombeiros Rildo Rocha.
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