SÃO LUÍS - Foi sepultada ontem, no cemitério da Vila Embratel, o corpo de Albertina Fernandes de Oliveira, 40 anos, conhecida por Tiazinha, que foi queimada por seu marido, o pedreiro Antônio Araújo, após colocar solvente no quarto onde a vítima dormia embriagada. O crime aconteceu na tarde da última terça-feira.
Preso no 11º Distrito Policial, no São Cristóvão, Antônio Araújo será indiciado por homicídio qualificado. Ao ser preso em flagrante, o pedreiro foi autuado por tentativa de homicídio. “Vamos encaminhar o inquérito à Justiça na próxima semana e o autor será indiciado por homicídio qualificado”, afirmou a delegada Maria de Jesus Souza Melo, titular do 11º DP.
Albertina de Oliveira faleceu às 22h30 da última quinta-feira, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Clementino Moura, o Socorrão II, na Cidade Operária. Ontem, durante o velório na Igreja de Nossa Senhora Aparecida, moradores do bairro Vila Brasil, onde ela residia, fizeram um abaixo-assinado pedindo a prisão de José Maria, o suposto amante da vítima, que teria motivado o crime. No documento, os moradores acusam José Maria de ter abusado sexualmente da vítima.
“Mais de 400 pessoas assinaram o abaixo-assinado requerendo a prisão do José Maria. A Albertina estava dormindo embriagada. Queremos que o Zé Maria seja preso, porque ele abusou sexualmente da Albertina”, afirmou Adélia Aranha Costa, que era comadre da vítima.
Natural do Rio Grande do Norte, Albertina de Oliveira deixou três filhos adultos: Sérgio, 24 anos, Leidiane, 19 anos, que residem em São Luís, e Cleidiane, que mora no município de Caxias e até ontem não sabia da trágica morte da mãe. Vizinhos e amigos de Albertina de Oliveira arrecadaram R$ 780,00 para custearem as despesas do enterro.
Em depoimento à polícia, Antônio Araújo contou que flagrou a esposa namorando com o vizinho e seu compadre José Maria. Segundo ele, os dois ficaram bebendo durante a manhã após ele sair para o trabalho. Ao retornar para casa, Antônio teria encontrado os dois deitados nus na cama.
Em depoimento à polícia, o suposto amante da vítima, José Maria, contou que não manteve relações sexuais com Albertina de Oliveira. E disse desconhecer as razões que levaram o esposo da vítima a atear fogo em seu corpo que ocasionou a sua morte.
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.