Candido Rondon entra para o Livro dos Heróis da Pátria

Agência Câmara

Atualizada em 27/03/2022 às 14h13

BRASÍLIA - A Comissão de Educação e Cultura aprovou ontem o Projeto de Lei, do deputado Elimar Máximo Damasceno (Prona-SP), que inscreve o marechal Cândido Mariano da Silva Rondon no Livro dos Heróis da Pátria. O relator da proposta, deputado Ivan Valente (PT-SP), considera que "a figura de Rondon se encaixa perfeitamente no perfil de herói da Pátria, por reunir honradez, caráter e compromisso com a Nação".

O marechal Rondon nasceu em Mato Grosso, em 5 de maio de 1865, filho de uma família de fazendeiros modestos. No Rio de Janeiro, cursou a Escola Militar, onde recebeu influências do positivismo, sob a orientação de Benjamin Constant. Em 1890, formou-se engenheiro militar e bacharelou-se em ciências físicas, naturais e matemáticas.

Sertanismo

No mesmo ano de formatura, iniciou sua trajetória de sertanista. No governo de Afonso Penna (1906-1909), foi chamado para ligar a região amazônica ao restante do País. Nessa empreitada, foram instalados mais de 7 mil quilômetros em linhas telegráficas, percorridos 8 mil quilômetros em trabalhos preparatórios de assentamento e descobertos mais de 50 rios. Rondon ainda fez o levantamento cartográfico, topográfico, zoológico, botânico, etnográfico e lingüístico de toda a região.

Defensor de políticas de proteção aos índios, foi nomeado diretor da Fundação do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), precursora da atual Fundação Nacional de Assistência ao Indio (Funai), em 7 de setembro de 1910.

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