Oposição será dura no segundo mandato de Lula, diz presidente do PSDB

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 14h13

BRASÍLIA - O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (PE), prometeu hoje (30) uma oposição dura ao governo Lula no segundo mandato. “Vamos fazer a mesma oposição do primeiro mandato. Oposição dura, energética, sem deixar de votar pontos fundamentais para o país”, disse o parlamentar.

Segundo ele, a mesma eleição que colocou Lula na presidência, colocou o partido na oposição. “Então, nós temos que dar ao eleitor a resposta que ele quis. Se ele quis, Lula na presidência, ele nos quer fazendo a mesma oposição que nós fizemos nos primeiros quatro anos.”

Tasso Jereissati não se opõe a conversar com o governo, pois, segundo ele, “dialogar pessoalmente faz parte do dia-a-dia da política”. Entretanto, o senador afirmou que o partido não abre portas para cooptação, coalizão ou alianças e que as eleições não significam “anistia para crimes”.

O presidente do PSDB ressaltou que governadores como os de Minas Gerais, Aécio Neves, e de São Paulo, José Serra, não serão “cooptados” pelo governo Lula. Sobre a derrota do candidato do PSDB, Jereissati disse que partido não conseguiu reverter a “boataria” que afetou campanha de Alckmin.

Ele citou, por exemplo, os boatos de privatização de estatais como Banco do Brasil e Petrobrás, fim do Bolsa Família e da Zona Franca de Manaus.

“Não posso deixar de dizer que os marqueteiros do presidente Lula foram muito competentes nisso aí. E nós não tivemos agilidade necessária para desmentir de maneira efetiva e em tempo hábil o que foi dito e espalhado.”

A líder do governo no Senado, Ideli Salvati (PT-SC), disse esperar uma oposição forte, atuante, mas responsável. “Queremos uma oposição forte, atuante, fiscalizando. Agora, não impedindo que as ações do governo se efetivem. O país não vai admitir que fique criando situações para gerar riscos de governabilidade.”

Salvati espera que, com o fim das eleições, o confronto entre governo e oposição diminua. “Esperamos diminuição do grau de aquecimento do confronto. Eliminá-lo não faz bem nem para democracia. É tarefa da oposição fiscalizar e acompanhar atentamente as ações do governo. Se isso é feito dentro do respeito, da racionalidade e principalmente do interesse do país, acho que isso só compõe a democracia.”

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