Ministério Público de São Paulo pede prisão de Antônio Palocci

G1

Atualizada em 27/03/2022 às 14h13

SÃO PAULO - O Ministério Público de São Paulo denunciou e pediu a prisão preventiva do ex-ministro da Fazenda e deputado federal eleito por São Paulo, Antonio Palocci (PT), por envolvimento com a chamada "'máfia do lixo" que atuava em Ribeirão Preto, a 314 km de São Paulo. Outras nove pessoas relacionadas ao caso também tiveram as prisões pedidas. A lista de acusações inclui peculato, falsidade ideológica, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Com 79 volumes, o inquérito que apurou irregularidades em contratos de limpeza urbana foi conduzido pelo delegado seccional da Polícia Civil de Ribeirão Preto, Benedito Valencise, e encaminhado à Justiça em 20 de setembro. O esquema teria gerado um prejuízo de R$ 30 milhões no superfaturamento de contratos com a empresa de limpeza Leão Leão entre 2001 e 2004.

Quando concluiu o inquérito, o delegado Valencise apontou Palocci como coordenador da quadrilha. De acordo com a investigação, o ex-ministro receberia R$ 50 mil reais de propina para favorecer a Leão Leão.

A máfia do lixo atuou em Ribeirão Preto durante o segundo mandato de Palocci como prefeito (2001-2002) e ao longo da gestão de seu sucessor Gilberto Maggioni (2002-2004).

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