SÃO LUÍS - Um compromisso em São Paulo acabou atrasando a chegada do presidente Lula a Timon, a 400 quilômetros de Capital maranhense, e vizinha de Teresina, no Piauí.
O último comício na Região Nordeste estava marcado para acontecer às 11h30, mas só começou às 13h.
Antes mesmo das 7h algumas pessoas já aguardavam a chegada de Lula, que subiu ao palanque ao lado da candidata ao Governo do Maranhão, Roseana Sarney (PFL); da prefeita de Timon, Socorro Waquim (PMDB); do senador José Sarney (PMDB), pai de Roseana; do governador reeleito do Piauí, Wellington Dias (PT); do governador do Amapá, Valdez (PDT), além do senador Romero Jucá (PMDB), deputados estaduais e federais.
Lula iniciou o seu discurso com um balanço dos investimentos do governo Federal no Maranhão. Foram investidos mais de R$ 518 milhões em programas de moradia. O número de equipes do Programa Saúde da Família subiu, segundo o presidente, 162%, depois que assumiu. O presidente criticou os governos estaduais, que se apropriam dos programas sociais sem mencionar que os recursos são provenientes do governo Federal.
Lula que a visita ao Maranhão era para cumprir um dever de lealdade. "É verdade que nós não tínhamos muita amizade, mas na hora do pega pra capar, Roseana e o senador Sarney me deram apoio e eu aceitei e em todos os momentos difíceis eles estiveram ao meu lado, na minha defesa e na defesa do meu governo", declarou Lula, que finalizou seu discurso pedindo votos para Roseana. "Se Deus quiser, seremos eleitos. Agora, com mais experiência, vamos fazer muito mais pelas pessoas que mais precisam. E é por isso que peço para no dia 29, quem for votar em mim, vote também em Roseana para o Governo do Maranhão", finalizou.
Antes da fala do presidente Lula, a prefeita de Timon, Socorro Waquim, prometeu aumentar a votação de Lula neste segundo turno e pediu ajuda para a construção de uma estrada para ligar a cidade à Região Tocantina do Estado.
Já a candidata Roseana Sarney disse que o Nordeste cresceu no Governo Lula, mas apenas o Maranhão parou porque não soube aproveitar as parcerias com o Governo Federal. Roseana lembrou que no primeiro turno, o Maranhão deu a Lula a segunda maior votação do país e fez um desafio: "Vamos dar ao presidente neste segundo turno a maior votação do país. Isso vai aumentar o compromisso de Lula com o Maranhão", destacou.
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