IMPERATRIZ - Em cumprimento ao calendário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), os juízes das três zonas eleitorais de Imperatriz iniciaram domingo as audiências para carga, inseminação e lacre de urnas, além da separação de urnas de lonas para votação por cédulas, em caso de necessidade. Esse trabalho, que acontece no salão situado no primeiro andar do Fórum Eleitoral Petrônio Gomes de Sá, no Centro, termina hoje à tarde.
A primeira audiência foi realizada pela 92ª Zona Eleitoral presidida pelo juiz José Brígido da Silva Lajes com acompanhamento da promotora eleitoral Eligiane Carvalho. Até o momento em que O Estado esteve no fórum, nenhuma das 107 urnas (seções) haviam apresentado algum defeito.
Apesar de os juízes terem divulgado amplamente e convidado partidos políticos, coligações e candidatos para as audiências, pelo menos no primeiro dia, nenhum representante apareceu. “Essa cerimônia, para mim é relevante, de suma importância porque ela é que colocará toda a munição na máquina. Nós publicamos editais, convocamos a população e infelizmente a gente não vê os políticos por aqui para ver a segurança e a garantia de nosso trabalho”, lamentou o magistrado, destacando a presença do Ministério Público, funcionários e técnicos da Justiça Eleitoral e os meios de comunicação da cidade.
Pelo calendário, ontem foi a vez do juiz Joaquim da Silva Filho (33ª zona) promover a audiência de carga, inseminação e lacre de urnas de suas 193 urnas (seções). O juiz José dos Santos Costa, da 65ª, a primeira e maior zona eleitoral de Imperatriz, encerra hoje essa fase do trabalho. Na 65ª existem 178 urnas (secções) eleitorais que incluem parte do município de Imperatriz e ainda Davinópolis.
“Está tudo normal. Não estamos tendo dificuldades. Não sei se é porque quando existem eleições municipais o calor é maior, os interesses localizados são mais individualizados e conflitantes, mas nós temos um processo pré-eleitoral normal e esperamos que tudo ocorra bem e que mais uma vez a democracia seja vencedora”, finalizou José Brígido.
Eligiane Carvalho afirmou que, desde o início do período eleitoral, o Ministério Público fez várias representações visando coibir abusos de candidatos. Em atendimento a algumas delas, juízes determinaram a retirada de propaganda irregular na cidade, fatos comunicados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por se tratar de eleições estaduais e federais.
“O papel do Ministério Público é a fiscalização de todo o processo pré-eleitoral, bem como no dia das eleições. E nós estamos atentos a qualquer denúncia que surja, seja de crime eleitoral ou propaganda, bem como de todo o processo”, disse a promotora.
Saiba Mais
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.