Greve

Caema: funcionários decidem parar atividades 5ª feira

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h18

SÃO LUÍS - Os trabalhadores da Companhia de Água e Esgotos do Maranhão (Caema) decidiram entrar em greve na próxima quinta-feira (17). A decisão foi tomada em assembléia do Sindicato dos Trabalhadores Urbanitários (STIU) ocorrida sexta-feira passada.

Os servidores da Caema reivindicam revisão da tabela salarial, incorporação das horas extras para quem as cumpre regularmente há mais de 10 anos e plano de saúde para novos funcionários. O processo de negociação já se arrasta desde abril. Parte das reivindicações foram atendidas e algumas pendências ficaram para ser negociadas em até 60 dias após o fechamento da primeira etapa das negociações. O prazo findou e a diretoria da Caema não apresenta nenhuma definição para a categoria.

A revisão da tabela salarial e a incorporação das horas extras eram pontos que vinham sendo debatidos desde a gestão do ex-presidente da Caema, Eduardo Braide, com quem os trabalhadores já tinham chegado a um consenso e caminhavam para os acertos finais para implantação definitiva da revisão e da incorporação.

Mudança

Com a posse de Bruno Mendonça na presidência da Caema, a direção do STIU/MA afirmou que o quadro mudou. “A Caema, como num passe de mágica, deixou de ser uma empresa em recuperação para voltar a ser uma empresa ‘no fundo do poço’ e, com essa desculpa, as negociações voltaram à estaca zero e começaram a se arrastar”, declarou o presidente do sindicato, Fernando Antônio Pereira.

Semana passada o juiz James Magno Araújo Farias, da 1ª Vara do Trabalho de São Luís, expediu uma liminar determinando que o STIU-MA “se abstenha de realizar atos que impeçam o direito de ir e vir dos funcionários da Caema bem como de seus gerentes durante realização de assembléias e atos sindicais”. Caso a decisão seja descumprida, o sindicato pagará uma multa diária de R$ 100,00.

Na ação impetrada pelos advogados da empresa, a Caema, alegou que o Sindicato, por várias vezes, promoveu assembléias fechando o acesso à empresa, causando prejuízo financeiro e à execução de serviços essenciais da concessionária, além de ferir o direito de ir e vir dos funcionários.

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